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Depoimento de ex-comandante do Exército muda o jogo para Bolsonaro

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 11h35 - Publicado em 5 mar 2024, 12h14
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  • Faltava uma hora para o depoimento no qual Jair Bolsonaro ficaria em silêncio, no dia 22 de fevereiro, quando uma informação sobre o temor no QG bolsonarista chegou a este colunista.

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    Era uma virada no jogo de subserviência da cúpula das Forças Armadas ao ex-presidente, raramente testemunhado nos últimos anos. 

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    Ainda que aqui e ali algum general de Exército demonstrasse insatisfação com o líder da extrema direita brasileira — caso do brilhante Edson Leal Pujol na pandemia de Covid-19 — a maioria desses militares sucumbiu ao golpismo.

    Era necessário muito brio (nem todos os fardados têm) para se manter firme à Constituição e não ao golpista de plantão no Palácio do Planalto, entre 2019 e 2023. 

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    O que se via — e se tornou corriqueiro — foram generais da ativa assumindo postos políticos, fazendo declarações inapropriadas e até ameaças a adversários.  

    Pois bem. 

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    Voltando ao dia 22 de fevereiro último: a informação era a de que um novo grande temor existia no QG bolsonarista. A de que um general ou outro resolvesse implicar Jair Bolsonaro no jogo golpista  de 2023, que remete a 1964, no Brasil. 

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    Naquele mesmo dia, confiava-se que, quem fosse fiel ao líder da extrema direita, manteria o silêncio nos depoimentos — foram dezenas na mesma hora — após o próprio político informar o país que não responderia os delegados da Polícia Federal sobre a tentativa de golpe.

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    A “senha” nos depoimentos à Polícia Federal

    Como também informou esta coluna, essa era a “senha” para que todos não falassem aos delegados, já que os depoimentos de vários investigados, incluindo Bolsonaro, foram, como disse, marcados no mesmo horário.

    Mas, com a revelação de que ao menos o general Marcos Antônio Freire Gomes — também ex-comandante do Exército — implicou solidamente Bolsonaro na trama inconstitucional pós-vitória de Lula no ano passado, isso começa a mudar.

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    O Brasil pode ser outro com generais desse calibre — desculpem o trocadilho, leitores — no Exército de Duque de Caxias.

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