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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Argentina ainda tem a chance de evitar o pior

Futuro imediato do vizinho sul-americano precisará do difícil entendimento entre peronismo e a direita democrática

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 Maio 2024, 08h26 - Publicado em 22 out 2023, 10h00
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  • O ex-chanceler Celso Amorim, assessor especial de Lula
     (Luis Robayo/AFP)

    O cenário mais provável para este domingo, 22, é a de que a eleição na Argentina leve ao segundo turno o candidato da extrema-direita, Javier Milei, e um dos dois candidatos que chegaram nessa competitiva reta final: Sergio Massa, do peronismo, e Patricia Bullrich, da direita tradicional do ex-presidente Maurício Macri.

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    Poucas pesquisas dão a possibilidade de que Milei ganhe no primeiro turno. Portanto, mesmo sendo um cenário menos provável, não está descartado.

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    Tendo segundo turno, a Argentina tem a chance de evitar o histriônico Javier Milei – com sua plataforma confusa e suas manipulações da palavra “liberdade” para tentar esconder que ele é da safra de políticos na qual se insere Jair Bolsonaro: atentam contra as instituições democráticas, uma vez eleito.

    Se Massa ou Bullrich conseguirem avançar ao segundo turno, seja qual for o resultado de hoje, pode-se ainda evitar esse pulo no escuro. Para isso, o peronismo e a direita tradicional não podem continuar desunidos ou sem a noção do risco que corre o país. Caso mantenham a toada dos últimos meses, o segundo turno está dado.

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    No Brasil de 2018… foi esse o enredo: a direita tradicional e a centro-direita apoiaram Bolsonaro e assumiram esse risco de um extremista no poder.

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    Dada a alergia que a direita democrata na Argentina tem do peronismo, o grupo de Bullrich pode correr para Milei achando que, assim, vão “moderar” o extremista. Dada a inflexibilidade política do peronismo, dificilmente eles aceitarão apoiar outro grupo.

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    Essa realidade nos levará ao pior cenário bem definido pelo clássico da música popular, muito conhecido, composto para a ópera “Evita”, por Andrew Lloyd Webber e Tim Rice: “Não chore por mim, Argentina”.

    No caso, se poderá dizer “Chore por ti, Argentina”.

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