Dados do Observatório do Clima divulgados nesta sexta, 4, mostram que os alertas de desmatamento na Amazônia atingiram a marca de 1.180 km2 em 28 dias do mês de maio, um aumento de 41% em relação mesmo mês de 2020.
Embora já haja um aumento significativo, suficiente para constatar os riscos que a floresta corre, esse número deve ser ainda maior porque os dados não contemplam os últimos três dias de maio.
Um agravante da situação é o fato de que maio marca o início da estação seca na Amazônia, quando o desmatamento ganha volume.
A revista britânica The Economist publicou uma reportagem nesta quinta, 3, com a imagem do Cristo Redentor usando máscara de oxigênio e citou a ruína ambiental que o país está vivendo.
“Seus desafios são assustadores: estagnação econômica, polarização política, ruína ambiental, regressão social e um pesadelo ambicioso”, afirma o texto.
Não é segredo para ninguém, nem mesmo para autoridades internacionais, que a Amazônia está sofrendo. A floresta parece entregue nas mãos daqueles que apenas destróem, sem nenhum compromisso de preservar a natureza.