![Brazil's new President Luiz Inacio Lula da Silva (R) poses for a picture with Chief of Staff Rui Costa during the induction ceremony of the members of his cabinet, at Planalto Palace in Brasilia on January 1, 2023, after his inauguration ceremony. - Lula da Silva, a 77-year-old leftist who already served as president of Brazil from 2003 to 2010, will take office for the third time with a grand inauguration in Brasilia. (Photo by Sergio LIMA / AFP)](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2023/01/000_336D6MF.jpg?quality=90&strip=info&w=1280&h=720&crop=1)
O ministro Rui Costa, da Casa Civil, assim como Haddad, resolveu começar o trabalho no governo Lula dando uma mancada.
E daquelas.
Questionado sobre a lamentável ligação da ministra do Turismo, Daniela Carneiro, com milicianos do Rio de Janeiro, Costa disse que não existe “nada relevante” até aqui nas reportagens dos jornais.
Não é bem assim. Devagar com o andor, senhor ministro.
Os fatos mostram uma ligação muito, mas muito grande – e os sinais são cada vez maiores de que ela tinha ligação e convivia com a milícia em Belford Roxo.
A situação está, na verdade, ficando insustentável. Mais cedo ou mais tarde ela vai ter que sair do governo.
E digo porquê.
Além da ligação com a milícia, ela é do União Brasil, o partido de Sérgio e Rosângela Moro que, apesar de ganhar uma, duas, três pastas de Lula, se declarou independente no Congresso – mesmo com esses ministérios.
Além da família Moro, um partido que não garante ajuda na agenda do governo?
Há ainda o ônus maior que o presidente Lula não pode correr.
Bolsonaro, o ex-presidente (ufa!), é aquele político ligado à milícia carioca. Não Lula. E o esquerdista não pode deixar esse peso injusto sobre o seu governo.
No mínimo, é preciso pedir ao União Brasil um novo nome para o Turismo, ficando assim sem esse problema – digamos assim – bolsonarista em seu mandato.