A preocupação do G7 com a violência sexual na Ilha de Marajó
Renata Gil, do Conselho Nacional de Justiça, falou sobre o tema em painel com a ministra das Oportunidades Iguais e da Família da Itália, Eugenia Rocella
As denúncias de violência sexual na Ilha de Marajó, no norte do Brasil, foram o tema de um painel do G7 (o grupo dos sete países mais industrializados do mundo) que ocorreu em Matera, no sul da Itália, nesta sexta-feira, 4. Estiveram presentes a conselheira do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) Renata Gil e a ministra das Oportunidades Iguais e da Família da Itália, Eugenia Roccella.
A juíza brasileira apresentou aos participantes o programa do CNJ que promove o acesso à Justiça em locais com elevados índices de violência contra mulher. Na Ilha de Marajó, a iniciativa tem conseguido frear a escalada da ocorrência do crime.
“Acredito na ação conjunta da sociedade civil organizada, dos poderes e das instituições para investimentos em recursos físicos e humanos, encorajando as denúncias e punindo os culpados”, afirmou Reafirmou Gil.
“Avançando em políticas como a Ação para Meninas e Mulheres do Marajó, nós já estamos mudando uma parte da realidade das mulheres que vivem por lá”, complementou.
O Brasil foi o único país a americano a participar do primeiro dia do simpósio “O G7 das Mulheres”, promovido pela ONG italiana Pangea em parceria com a presidência italiana do G7 e a Organização Internacional Mulheres sem Violência (WWF).