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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A pedra no sapato do PT e da federação de partidos de esquerda

Não será fácil conciliar exigências de todos os grupos

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 23 fev 2022, 17h53 - Publicado em 11 fev 2022, 13h09

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de aprovar a criação do União Brasil a partir da fusão entre DEM e PSL iniciou a tendência de criação de federações como forma de tentar evitar a fragmentação partidária.

Do outro lado, alguns partidos de esquerda, incluindo o PT, também pensam em formar uma federação para se fortalecer na disputa deste ano. Mas o caminho para essa formação não será fácil.

Se o União Brasil, que conseguiu achar alguma concordância para ser formalizado, ainda enfrenta dificuldades para manter a unidade do grupo, imagine o desenho que tenta ser feito por legendas como PT, PV, PC do B e PSB.

Um dos principais dilemas dentro da ideia da federação de partidos de esquerda são os arranjos regionais. O PT enfrenta um impasse em São Paulo, principal colégio eleitoral do país e onde o partido nunca venceu uma eleição para governador.

Por lá, Alckmin (sem partido) aparece no topo das pesquisas de intenção de voto. Se o ex-tucano sair da disputa pelo governo e aceitar formar uma chapa como vice de Lula, o que está cada vez mais certo, quem ganha espaço é Márcio França, do PSB, que aparece como o segundo nas intenções de voto. Apenas em terceiro lugar aparece o petista Fernando Haddad.

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Márcio França confirmou nesta semana que será candidato ao governo de São Paulo, o que afasta ainda mais os planos de uma união entre PSB e PT. A dúvida é se os petistas vão abrir mão da disputa em São Paulo para priorizar a formação da federação ou se França dará um passo atrás.

A bancada do PSB na Câmara aprovou uma carta em que defende a união com o PT, mas quer garantias de que não se tornará refém do “hegemonismo” do partido de Lula na esquerda.

Mesmo se conseguir superar esse impasse, os petistas ainda precisam de muitos arranjos para conseguir criar a federação de esquerda. Será necessário muito diálogo e negociações para que Lula consiga a força que deseja. O tempo está se esgotando e o caminho ainda é longo para que esse projeto se torne uma realidade.

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