A maioria (51%) das médias e grandes empresas brasileiras tem um mapa de riscos e oportunidades socioambientais, 8 pontos percentuais a mais do que o registrado em 2021.
Os dados são da pesquisa “Avanços e Desafios: A Maturidade ESG nas Empresas Brasileiras 2024”, única sobre o tema com amostra representativa da economia no Brasil. A pesquisa da Beon ESG – consultoria em sustentabilidade e estratégia ESG da FSB Holding – foi feita pela Nexus, também da FSB Holding, e tem parceria da Aberje (Associação Brasileira de Comunicação Empresarial).
Neste grupo, 62% dos mapas incluem toda a cadeia de valor, sendo que 22% abrangem ainda a etapa pós-consumo. Outros 31% das instituições mapeiam apenas informações da própria organização. Esse mapeamento é mais usado pelas médias (55%) do que pelas grandes empresas (47%).
Além disso, o primeiro grupo avançou 16 pontos percentuais neste indicador, que em 2021 registrava 39%. Já o segundo, recuou um ponto percentual no mesmo período. “Essa é a única e a maior pesquisa do gênero realizada no Brasil com uma amostra representativa da economia, proporcionando uma visão abrangente e detalhada sobre o estado atual das práticas ESG nas empresas brasileiras. Queremos contribuir para o avanço contínuo da sustentabilidade empresarial no Brasil, promovendo práticas que gerem impacto positivo e duradouro na sociedade e no meio ambiente”, comenta Danilo Maeda, diretor geral da Beon ESG, da FSB Holding.
A sigla ESG, em inglês, engloba práticas relacionadas a questões ambientais, sociais e de governança. Foram entrevistados 401 executivos de empresas médias e grandes entre março e maio deste ano, nos setores de agronegócio, indústria, comércio e serviços.