A história dos cheques recebidos pela primeira-dama Michelle Bolsonaro e enviados por Fabrício Queiroz voltou. E, dessa vez, o presidente Jair Bolsonaro pode ser o investigado.
O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu levar para o plenário virtual o processo que pede que Bolsonaro seja investigado pelos R$ 89 mil recebidos em cheques na conta de Michelle.
No fim do ano passado, o presidente afirmou de maneira clara que o dinheiro era para ele, mas negou que fosse propina. “Aqueles cheques em torno de 10 anos foram para mim, não foram para ela. Divide aí R$ 89 mil por 10 anos, dá em torno de R$ 750 por mês. Isso é propina? Pelo amor de Deus. O Queiroz também pagava contas minhas. Era de confiança”, declarou.
A quantia não é pequena, como Bolsonaro quer fazer parecer. De toda forma, se o dinheiro era para o presidente e se tratava de valores legais, por qual motivo os cheques foram depositados na conta de Michelle?
Meses se passaram e o caso continua mal contado. Fica a expectativa de que o STF aceite a investigação para que a história seja passada a limpo, de uma vez por todas.