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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A cena mais importante do 7 de Setembro de Lula pós-Bolsonaro

Ou... o reencontro do Dia da Independência com a palavra “democracia”

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 21h18 - Publicado em 7 set 2023, 12h56

No primeiro desfile de 7 de Setembro sem Jair Bolsonaro, espectadores entoaram o grito de “democracia”.

A cena é importante e simbólica.

Não se pode esquecer que a politização das Forças Armadas nos quatro anos anteriores, ressuscitando a assustadora assombração da ditadura militar, empurrou o país para crises institucionais em série.

Alguém realmente quer esse tempo de volta?

Em 2019, Bolsonaro iniciou a trajetória de horror com o sequestro dos símbolos nacionais no 7 de Setembro, como a bandeira verde-amarela. Um ano depois, em 2020, quando a pandemia começou a assolar o país, o ex-presidente, sem máscara, estimulou aglomerações.

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A partir daí, a situação se agravou.

Em 2021, o 7 de Setembro não foi comemorado, e sim usado pelo líder da extrema direita para atacar os outros poderes, ministros do Supremo e a Constituição, em um show de horrores.

Em 2022, no bicentenário da independência, que deveria ser usado para unificar o país, após o arrefecimento da Covid-19, Bolsonaro deu a declaração mais vergonhosa de um presidente em 200 anos: “Imbrochável, imbrochável, imbrochável”.

Ou seja, foram anos em que o 7 de Setembro acabou usado ou para ameaçar a mais alta corte do país, ou para endeusar-se a si mesmo, com a glorificação do próprio pênis.

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(Lembrando aqui, novamente, que nos 200 anos da independência do país, nós, brasileiros, tivemos de ouvir Bolsonaro gritar que ele era imbrochável — tenha a santa paciência!)

O deste ano, não.

Este é o 7 de Setembro do reencontro com a democracia porque nos anos anteriores o que tivemos foram declarações totalmente distantes de qualquer ideal de pátria.

O grito de democracia é também um desabafo, um alívio depois dos anos bolsonaristas sob constante ameaça de golpe — usando a multiplicação das fake news.

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Por tudo isso, Lula tem de tomar ainda mais cuidado com as declarações que faz, e que soam autoritárias ou inconstitucionais. Justamente por causa dos terríveis anos anteriores, o país está bem mais sensível agora.

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