Piloto relata como ‘gelo severo’ pode afetar estabilidade do voo

O programa Ponto de Vista, de VEJA, desta terça-feira, 13, entrevistou o prefeito de Vinhedo (SP), Dario Pacheco (PSD), e o piloto Paulo Licati para falar sobre o acidente aéreo da Voepass, que matou 62 pessoas, na sexta-feira 9. 

O avião com 58 passageiros e quatro tripulantes caiu em um condomínio no bairro Capela, no interior de São Paulo. Esse é o acidente aéreo com o maior número de vítimas desde a tragédia da TAM, em 2007 no Aeroporto de Congonhas, quando houve 199 mortos. As vítimas estavam em um avião turboélice de passageiros, modelo ATR-72, que saiu de Cascavel (PR) às 11h58 com destino a Guarulhos (SP).

Dario Pacheco (PSD) lamentou a tragédia e afirmou que a cidade viveu momentos de pânico e solidariedade com a queda do avião. O prefeito de Vinhedo relatou que a aeronave “passou por cima de uma creche” antes de cair em um terreno de um condomínio particular, sem atingir ninguém em solo.

O piloto Paulo Licati destacou que as investigações do Cenipa vão apontar possíveis causas para o desastre e relatou sua experiência com a formação de “gelo severo” nas asas de um turboélice semelhante ao envolvido no acidente. “A única saída que tive naquele momento foi descer imediatamente”, afirmou. “A velocidade cai muito rápido.” O gelo nas asas é uma das condições que pode ter contribuído para a queda, segundo especialistas. 

Sobre o programa 

O Ponto de Vista é apresentado por Marcela Rahal, transmitido ao vivo às 12h.

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A entrevista é transmitida simultaneamente no YouTube e na homepage da VEJA, e para os inscritos no canal da VEJA no WhatsApp.

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