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Marcela Rahal

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Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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O que está por trás da abstenção do Brasil sobre a Venezuela na OEA

Resolução que foi rejeitada pedia a publicação das atas das seções eleitorais e a revisão dos resultados da eleição no país

Por Marcela Rahal Atualizado em 1 ago 2024, 11h40 - Publicado em 1 ago 2024, 09h42
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  • Maduro e Lula
    Cerimônia de chegada do Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, por ocasião de sua visita oficial ao Brasil (Ricardo Stuckert/PR/Divulgação)

    O Brasil tem trabalhado nos bastidores para negociar com o governo de Nicolás Maduro a publicação das atas que comprovem o resultado que reelegeu o atual presidente. A discussão nesta quarta-feira, 31, na OEA (Organização dos Estados Americanos) era se o texto da resolução sobre a situação na Venezuela iria abordar o termo que previa a revisão dos resultados da eleição no país.

    A coluna apurou que o Brasil atuou para que esse trecho fosse retirado em troca de defender o apoio da resolução. Isso não aconteceu. Dizia o termo: “Conforme solicitado pelos atores políticos venezuelanos relevantes, uma verificação abrangente dos resultados seja realizada na presença de organizações de observação independentes para garantir a transparência, credibilidade e legitimidade dos resultados eleitorais.”

    A proposta não passou por 1 voto, foram 17 a favor. O Brasil se absteve, mas teria votado a favor, caso esse trecho tivesse mudado. Diplomatas do Itamaraty dizem que esse ponto inviabilizaria a interlocução do Brasil com a Venezuela.

    O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, tem recebido pedidos de países como EUA, México e nações da UE para que ajude a negociar com Maduro uma transição pacífica, caso seja comprovado que a oposição liderada por Edmundo González venceu as eleições.

    Ainda nesta quarta, Vieira se encontrou com o assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República, Celso Amorim, para tratar da crise venezuelana, após seu retorno.

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    Nesta quinta-feira, 1º, o Brasil assumiu a representação diplomática da embaixada da Argentina em Caracas com o intuito de proteger os integrantes do governo e membros da oposição, depois da retirada do embaixador pelo governo venezuelano. A líder da oposição Maria Corina Machado publicou nas redes sociais um agradecimento ao governo brasileiro. Esse seria um outro fator por trás da abstenção brasileira na OEA.

    “Agradecemos ao governo do Brasil pela disposição em assumir a representação diplomática e consular da República Argentina na Venezuela, e a proteção de sua sede e residência, bem como a integridade física de nossos colegas asilados na referida residência”, diz o post.

    O fato é que até agora o governo de Nicolás Maduro não divulgou as atas nem confirmou que fará isso. Uma posição brasileira precisa ser tomada com urgência, caso contrário, corre o risco de estar compactuando com um regime ditatorial.

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