O secretário-executivo do ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, vai enfrentar um grande teste à frente da pasta no próximo dia 8. Dia em que fará um ano da tentativa de golpe, promovida por grupos apoiadores do ex-presidente Bolsonaro.
O presidente Lula convocou um ato pela democracia para marcar a data, convidando os chefes de todos os Poderes. Na próxima quinta-feira, 4, o secretário vai apresentar o plano estratégico que foi preparado para evitar qualquer risco de ataque. Até agora, o monitoramento do Ministério indica que não há mobilização expressiva.
Apesar da situação aparentemente tranquila, o petista deixou a saída do ministro Flávio Dino, que vai assumir uma vaga no STF, para depois do evento. Cappelli é o braço direito e nome defendido pelo ex-governador do Maranhão.
O secretário foi quem, inclusive, virou o interventor federal no Distrito Federal após os ataques, em 2023. Na época, seu trabalho foi bem avaliado pelo Palácio do Planalto.
Mas um nome forte desponta como o favorito para vaga: Ricardo Lewandowski, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, no entanto, o martelo ainda não foi batido.