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Marcela Rahal Por Marcela Rahal Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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Nem o Padre Júlio Lancelotti escapou do ringue entre direita e esquerda

CPI que pode ser aberta na Câmara Municipal de São Paulo para investigar o sacerdote gerou intensos debates nas redes sociais

Por Marcela Rahal Atualizado em 4 jan 2024, 07h50 - Publicado em 4 jan 2024, 07h33
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  • A possibilidade da abertura de uma CPI para investigar ONGs que atuam na região da Cracolândia gerou revolta nas redes sociais nesta quarta-feira, 3. O Padre Júlio Lancelotti está entre os que podem ser investigados pela Comissão Parlamentar de Inquérito na Câmara Municipal de São Paulo.

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    O fato ficou entre os mais comentados no X, antigo Twitter. Usuários da rede se manifestaram de forma ostensiva e acalorada contra ou a favor da CPI. A maioria, no entanto, defendia o sacerdote.

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    De um lado, pessoas indignadas com a possibilidade de investigar o Padre, acusando a direita de perseguição contra o sacerdote. Do outro lado, usuários o xingavam de comunista e pediam a abertura da CPI. Clima de ringue.

    O autor do pedido de criação da Comissão, vereador Rubinho Nunes, do União Brasil, ex-MBL, foi acusado por vários partidos da esquerda de usar o instrumento de investigação para fins eleitorais.

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    Ao que tudo indica, não há nada de concreto que justifique a investigação do padre, conhecido por dedicar boa parte da sua vida a ajudar os moradores de rua.

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    Segundo o parlamentar, “uma CPI pode avaliar a eficácia dos programas oferecidos pelas ONGs, determinando se elas estão alcançando os resultados desejados”, diz o requerimento. O padre, no entanto, não participa de nenhuma ONG.

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    O vereador acredita que já tenha mais de 28 assinaturas necessárias para abrir a Comissão. A oposição diz que não há nem conversa sobre a prioridade da pauta, e que vai obstruir, caso se concretize.

    Se terá apoio ou não ainda é uma incógnita. Mas o ano é de eleições municipais, e a gente já acompanha de camarote a mesma situação que vivenciamos em 2022: um movimento agressivo, polarizado e vazio em termos de propostas, onde a vítima é só uma: nós, eleitores.

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