Chegasse hoje à Terra um visitante de outro planeta, jamais poderia supor que se trata de um presidente com módicos 5% de popularidade. Pois Michel Temer, tal qual ídolos do funk e do sertanejo, tem seu nome tatuado na pele de (ao menos dois) fãs: um aliado de outro partido e sua própria mulher.
Na nuca da primeira-dama Marcela, lê-se nome e sobrenome: “Michel Temer”. Assim mesmo, como pessoa física, sem afetaçõezinhas típicas de casal. O fato do pescoço estar sempre encoberto pela cabeleira loura faz com que não haja um só registro nítido da letra cursiva.
Bem diferente é o desenho exibido pelo deputado Wladimir Costa, do Solidariedade do Pará, que carimbou um vistoso “Temer” no ombro – tão grande que, se estivesse em São Paulo, seria enquadrado pela Lei Cidade Limpa. Contrariando todos os indícios de que se trata de um trabalho temporário de hena (desenho tosco, tinta borrada sujando a camisa e, por fim, a dificuldade coletiva em acreditar que alguém teria feito isso para sempre), ele jura que a novidade foi mesmo eternizada por agulhas.
Cabe ao leitor, porém, decidir: