Vídeo: Venceremos com a ajuda de Deus e outro país do norte, diz Bolsonaro
Durante Congresso de Comunicação do PL, ex-presidente enalteceu filho, Eduardo Bolsonaro, e disse Brasil precisa de ajuda dos EUA e de Donald Trump
O ex-presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 30, que o Brasil precisa da ajuda dos Estados Unidos. Ele citou indiretamente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e enalteceu o filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA e deu entrevista com exclusividade a VEJA na edição desta semana.
“Estou feliz. Ele está fora do Brasil. Para mim um garoto, mas um homem de 42 anos de idade que abandonou tudo aqui para lutar por nós do lado de fora. Aqueles que lutam por vocês são os mais perseguidos. Nós venceremos. Com a ajuda de Deus, e também com a ajuda de outro país do norte”, disse Bolsonaro.
Instantes depois, ele elogiou Donald Trump, presidente americano. “Não temos condições de reverter esse sistema. Precisamos da ajuda de terceiros. Graças a Deus as eleições do ano passado trouxeram de volta à presidência dos EUA Donald Trump”, disse. No começo da sua fala, Bolsonaro mencionou indiretamente Moraes e o Supremo. “Nós não tememos as acusações, o problema é quem vai nos julgar”, afirmou.
A semana começou com Moraes aceitando um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para investigar Eduardo por alianças que ele estaria construindo nos EUA, onde reside desde o fim de fevereiro deste ano, para obter sanções internacionais contra o ministro e contra autoridades brasileiras que seriam adversárias de Bolsonaro.
Depois disso, na quarta-feira, 28, o secretário de Estado americano, Marco Rubio, anunciou uma nova política de emissão de vistos que deixaria de fora autoridades estrangeiras que “censurassem” americanos. O gesto foi interpretado como uma tentativa de punir Moraes — a emissão de vistos para estrangeiros é uma prerrogativa do país e considerada, legalmente, um privilégio, e não um direito.
Outros aliados de Bolsonaro nos Estados Unidos estaria construindo uma espécie de “lista” para ser levada ao conhecimento das autoridades americanas, com o objetivo de aplicar a elas a nova política de emissão de vistos, mais restrita.
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