Valdemar: PL tem apoio do PP, União e PSD para aprovar anistia
Presidente da legenda voltou a defender que não houve golpe, classificou julgamento no STF de 'injusto' e disse que Bolsonaro é 'plano A'
Em discurso na Avenida Paulista, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a legenda tem o apoio de outros partidos grandes que, juntos, já têm os votos mínimos para aprovar a anistia aos condenados pelos atos de 8 de Janeiro de 2023 — entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Nós vamos aprovar a anistia. Quero dizer que vamos estar juntos. O PP está junto com o PL, o União Brasil está junto com o PL. PSD está junto com o PL. Temos maioria para aprovar a anistia. E quero vocês cobrando isso sempre. Que vocês são a nossa força, a maior força que um homem já teve no Brasil. Jair Messias Bolsonaro”, disse Valdemar segurando um boneco inflável do ex-presidente. O desembarque do União e do PP do governo Lula nesta semana foi tido como fator favorável ao projeto da anistia no Legislativo.
O cacique ainda classificou o atual julgamento do qual Bolsonaro é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF) como “injusto” e voltou a afirmar que não houve golpe no país.
“Não houve golpe. O que houve em Brasília foi uma baderna generalizada, que eles querem transformar em golpe. Nós somos a favor de punir a todos que quebraram. Mas acontece que se fosse golpe, quem ia governar o país? A Débora do Batom ia ser ministra da Fazenda? Aquele cidadão que quebrou o relógio ia ser o ministro da Justiça? Quem que estava no golpe?”, questionou. “Nós vamos mostrar pra eles, nesse julgamento que estão fazendo do Bolsonaro, injusto, que não dá direito a um segundo julgamento”, prosseguiu.
Bolsonaro candidato
Valdemar também repetiu que o único candidato do partido e da direita é Bolsonaro — o discurso, no entanto, tem sido cada vez mais fragilizado com o andamento do julgamento do ex-presidente e dos demais réus, como mostra reportagem de VEJA desta semana.
“Quero dizer pra vocês mais uma vez que não temos plano B. Nosso plano é Bolsonaro candidato a presidente. E como ele não está aqui hoje, eu trouxe ele aqui no meu coração”, afirmou o presidente do PL.
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