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‘Um sonho que virou pesadelo’, diz ex-secretário sobre Silvio Almeida

Ariel de Castro Alves, exonerado em abril de 2023, comenta acusações de assédio contra o ministro dos Direitos Humanos

Por Victoria Bechara Atualizado em 6 set 2024, 13h21 - Publicado em 6 set 2024, 12h54
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  • Silvio Almeida
    Ariel de Castro Alves, ex-secretário da Criança e do Adolescente, ao lado de Lula (Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)

    O advogado Ariel de Castro Alves, ex-secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, afirma que a gestão de Silvio Almeida no Ministério dos Direitos Humanos foi “um sonho que virou pesadelo” e diz ter conhecimento sobre supostos casos de assédio moral e sexual envolvendo o ministro. 

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    “Muita gente saiu de lá desde o início da gestão, assim como eu, decepcionada com a postura do Silvio e de suas principais assessoras. Só tenho a lamentar que a gestão dele tenha sido um sonho que virou pesadelo. Perdemos todos que atuamos há décadas na defesa dos direitos humanos, e o país todo perde muito”, declarou a VEJA.

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    Alves foi exonerado em abril de 2023, após cem dias no cargo, em meio a desentendimentos com o ministro e divergências sobre o papel da secretaria no governo. Na época, o advogado afirmou que Almeida ficou “melindrado” por ele ter participado de uma reunião com a primeira-dama, Janja. O encontro teria sido o estopim para a demissão. O ministério negou, disse que o ex-subordinado se valeu de “fantasias persecutórias e ilusões de grandeza” e de uma “prática rasteira de ataques baseados em mentiras” para justificar sua saída do governo.

    Os supostos casos de assédio sexual foram revelados pelo portal Metrópoles, na quinta-feira, 5. Uma das vítimas teria sido a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou sobre o assunto. A organização Me Too Brasil, que acolhe vítimas de violência sexual, confirmou ter sido procurada por mulheres que narraram episódios de assédio cometidos pelo ministro. Estudantes da Universidade São Judas Tadeu, em São Paulo, também relataram que Almeida oferecia notas melhores se as estudantes tivessem encontros com ele, segundo publicação do colunista Matheus Leitão, de VEJA. 

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    Alves disse que tomou conhecimento do caso de Anielle em janeiro. “Na época tive dificuldade de acreditar. Mas depois ouvi colegas do próprio movimento negro e do ministério que era real e estaria ocorrendo de forma reiterada. Espero que a ministra tome as providências legais e ele responda pelos supostos assédios”, afirmou. “A manutenção dele no governo ficou muito complicada, ainda mais nas vésperas de eleições. O prejuízo a imagem do governo é muito grande”, completa.

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    Outra reportagem, do UOL, revelou que foram abertos pelo menos dez procedimentos para investigar casos de assédio moral contra servidores. Entre janeiro e julho de 2024, 52 funcionários saíram da pasta.

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    Nesta sexta-feira, 6, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre o assunto pela primeira vez e disse que “alguém que pratica assédio não vai ficar no governo”. A Polícia Federal também informou que vai abrir inquérito para investigar as denúncias. O ministro nega todas as acusações, disse ser vítima de “ilações absurdas” e que pedirá apuração do caso. 

     

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