Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Black Friday: 4 Revistas pelo preço de uma!
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco, Pedro Jordão e Anna Satie. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

‘Um erro’, diz deputado do PT sobre acordo por voto em PEC da Blindagem

Mesmo com posição contrária do partido, doze petistas votaram a favor do texto em troca, segundo Kiko Celeguim, de barrar a anistia, o que não aconteceu

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 18 set 2025, 18h42

O deputado federal Kiko Celeguim (PT-SP) afirmou que “foi um erro” confiar em um acordo com líderes do Centrão na negociação em torno da PEC da Blindagem, aprovada na quarta-feira , 17, debaixo de muitas criticas. Mesmo com posição contrária do partido, doze deputados petistas votaram a favor do texto que garante que parlamentares só poderão ser processados criminalmente com o aval do próprio Legislativo — a proposta agora precisa ser analisada pelo Senado.

Para Celeguim, que também é presidente do PT-SP, o apoio à proposta se deu para garantir que, em troca, fossem aprovadas outras medidas de “interesse da população”, entre elas a Medida Provisória (MP) da Conta de Luz, em detrimento de projetos como o da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023. O acordo, no entanto, não foi cumprido, afirmou, e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB) acabou pautando o projeto que prevê o perdão aos envolvidos nos atos e a matéria recebeu mais do que o mínimo de votos necessários, sendo aprovada na Casa.

“Aqui na Câmara, a gente tem uma correlação de forças muito difícil, e tem uma pressão enorme da extrema direita e de parte do Centrão pela votação da anistia, e por travar pautas de interesse da população. Por isso, fizemos uma aposta, e construímos um acordo, em que alguns deputados votariam a favor da PEC para preservar o interesse da população, como é o caso da MP que garante conta de luz mais barata para 60 milhões de famílias, e evitar que se aprovasse o texto da anistia. No entanto, esse acordo foi descumprido”, publicou o deputado.

“O presidente [da Câmara, Hugo Motta] colocou a anistia na pauta e fomos derrotados nessa primeira etapa, que é a urgência.  Como muitos apontaram, foi um erro confiarmos nesses líderes, que desde em 2016 têm mostrado esse DNA golpista contra um governo democrático e popular. Hoje, perdemos, eu perdi, e aprendi uma dura lição com vocês. E podem ter certeza que eu nunca me esquecerei dela”, prosseguiu o dirigente em vídeo publicado nas redes sociais.

Antes do anúncio de que Motta pautaria a anistia, o deputado Jilmar Tatto (PT-SP), que também votou favoravelmente à PEC da Blindagem, afirmou que o acordo foi uma forma de garantir um “balanço de forças” dentro do Congresso. “É dever do PT garantir governabilidade e buscar o diálogo permanente com o objetivo de garantir conquistas e evitar derrotas”, declarou, acrescentando que “gestos ajudam a compor um cenário complexo”. O parlamentar, no entanto, não comentou a decisão do presidente da Câmara de “desrespeitar” o acordo firmado e desativou os comentários de publicações recentes em suas redes.

Continua após a publicidade

Deputados do PT que votaram a favor da PEC da Blindagem:

  • Airton Faleiro (PA) — mudou o voto para “não” no segundo turno
  • Alfredinho (SP)
  • Dilvanda Faro (PA)
  • Dr. Francisco (PI)
  • Flávio Nogueira (PI)
  • Florentino Neto (PI)
  • Jilmar Tatto (SP)
  • Kiko Celeguim (SP)
  • Leonardo Monteiro (MG) — mudou o voto para “não” no segundo turno
  • Merlong Solano (PI)
  • Odair Cunha (MG)
  • Paulo Guedes (MG)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

SUPER BLACK FRIDAY

Digital Completo

A notícia em tempo real na palma da sua mão!
Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
SUPER BLACK FRIDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
De: R$ 55,90/mês
A partir de R$ 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.