Tempos modernos
No dia 30 de agosto de 2012, a campanha do petista Fernando Haddad já declarava ter arrecadado 10 milhões de reais. Era a segunda parcial de uma campanha um pouco mais longa e com a permissão para doações de empresas. Na ocasião, aliás, empreiteiras já irrigavam as contas eleitorais do PT, como as enroladas OAS […]
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O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), que tenta a reeleição
No dia 30 de agosto de 2012, a campanha do petista Fernando Haddad já declarava ter arrecadado 10 milhões de reais. Era a segunda parcial de uma campanha um pouco mais longa e com a permissão para doações de empresas. Na ocasião, aliás, empreiteiras já irrigavam as contas eleitorais do PT, como as enroladas OAS e UTC, celebrizadas anos depois pelo petrolão. José Serra, rival do PSDB, declarara ter amealhado mais de 8 milhões. E Russomanno, 870.000 reais. Mas, no caso dele, o maior volume de recursos ficou no caixa dos comitês.
Neste ano, os efeitos da Lava Jato e das novas regras eleitoral já são sentidos na arrecadação das campanhas. Haddad, que em 2012 era o campeão de receita, só está à frente de Luiza Erundina (PSOL) entre os principais candidatos do páreo. O prefeito recebeu até agora 2,08 milhões de reais, enquanto a ex-prefeita, 54.290 reais. O tucano João Dória permanece na dianteira da corrida, com 2,85 milhões de reais arrecadados; seguido por Marta Suplicy (PMDB), 2,54 milhões de reais; e Russomanno, 2,40 milhões de reais.
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