É HOJE! Assine a partir de 1,49/semana
Imagem Blog

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

STF vai julgar pedido de Bolsonaro para declarar impedimento de Moraes

Corte marca data para julgar petição da defesa do ex-presidente para tentar afastar atuação de ministro em inquérito sobre golpe de Estado

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 nov 2024, 11h34 - Publicado em 26 nov 2024, 17h53

Após divulgar o relatório de indiciamento que relaciona Jair Bolsonaro e 36 aliados a uma tentativa de golpe de Estado, o Supremo Tribunal Federal (STF) marcou o julgamento de uma arguição de impedimento contra o ministro Alexandre de Moraes para atuar nesse inquérito, a PET (petição) 12.100. A ação entrará no plenário virtual da Corte entre os dias 6 e 13 de dezembro. O relator é o presidente do tribunal, Luís Roberto Barroso.

O pedido foi apresentado pelos advogados de Bolsonaro, Paulo Amador Bueno e Daniel Tesser, em fevereiro deste ano. Eles argumentam que Moraes não teria a isenção necessária para atuar nessa investigação contra o ex-presidente e estaria atuando como “vítima e julgador” na situação, usando como exemplo a ordem de prisão do ex-assessor da Presidência Marcelo Câmara, suspeito de também ter monitorado Moraes.

“Decretou (Moraes) a custódia preventiva de um dos investigados, Cel Inf Marcelo Câmara, sob o pretexto de que o mesmo teria monitorado sua agenda de compromissos e localização ao final do ano de 2022 e, ainda, que a custódia se fazia mister na medida em que tais ações poderiam ter continuidade. Por palavras breves, o e. Ministro Relator determinou a prisão de quem supostamente lhe inflige receio pessoal, ou seja, assumiu, a um só tempo, a condição de vítima e de julgador”, diz a petição inicial.

Ainda em fevereiro, Barroso determinou o arquivamento do pedido, afirmando que ele não teria respaldo legal. “Não houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento, previstas, taxativamente, na legislação de regência”, disse o presidente. Em outro trecho, ele afirmou que “os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”.

Logo em seguida, os advogados de Bolsonaro apresentaram um recurso interno, pedindo que o caso fosse analisado pelo plenário da Corte. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou em março, opinando para manter a decisão de Barroso como está. Desde então, nos últimos oito meses, o caso não havia passado por movimentações relevantes — apenas a renúncia do mandato do advogado e assessor pessoal de Bolsonaro, Fábio Wajgarten, que deixou a equipe de defesa em maio.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Semana Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.