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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Quem mais acertou (e errou) nas pesquisas da acirrada eleição em São Paulo

Paraná Pesquisas foi o único a acertar a ordem de chegada de Nunes, Boulos e Marçal na apuração; já a Quaest ficou mais perto dos números finais

Por Bruno Caniato Atualizado em 7 out 2024, 21h35 - Publicado em 7 out 2024, 13h35
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  • No último domingo, 6, a cidade de São Paulo assistiu a uma das disputas mais acirradas das últimas décadas na corrida eleitoral à prefeitura. Ao final da primeira rodada de votação, avançaram para o segundo turno o prefeito Ricardo Nunes (MDB), que levou 29,48% dos votos válidos, e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), com 29,07% do total.

    Por margem apertada, Pablo Marçal (PRTB) ficou de fora da segunda rodada, conquistando 28,14% do eleitorado — cerca de 56,000 votos a menos do que o rival do PSOL. Na ponta do lápis, a vantagem de Nunes sobre Boulos no primeiro turno foi de apenas 25.000 entre os mais de 9,3 milhões de eleitores que votam na capital paulista.

    A embaralhada eleição desafiou os institutos de opinião pública, que monitoraram a reta final da disputa com levantamentos semanais. o resultado final, no entanto, destoou das projeções feitas por alguns desses institutos. Embora a maioria dos levantamentos apontasse um empate técnico triplo na liderança da corrida, praticamente todos os estudos divulgados às vésperas da votação erraram a posição dos candidatos de acordo com a ordem numérica.

    Paraná Pesquisas tem o maior acerto

    Entre os cinco principais institutos que monitoraram a eleição em São Paulo, somente o Paraná Pesquisas acertou, precisamente, a classificação final do primeiro turno. Na última sexta-feira, 4, o levantamento divulgado projetou Nunes em primeiro lugar, com 26,8% dos votos; Boulos em segundo, com 26%; e Marçal fora da segunda rodada, em terceiro, com 24,2%.

    Já a pesquisa Quaest publicada no sábado, 5,  trouxe a projeção mais próxima dos percentuais registrados na votação — o levantamento colocava Boulos com 29% dos votos válidos, seguido por Nunes, com 28%, e Marçal, com 27%.

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    O Datafolha, por sua vez, também previu corretamente os 29% do eleitorado conquistado por Boulos, mas a projeção para os demais candidatos destoou consideravelmente da realidade: na véspera do pleito, o instituto previa Nunes e Marçal numericamente empatados com 26% dos votos válidos.

    AtlasIntel e Real Time Big Data erram ao projetar Nunes fora da disputa

    Em contraste, dois institutos fizeram previsões que se mostraram equivocadas. Publicada um dia antes da votação, a pesquisa AtlasIntel projetou um segundo turno entre Guilherme Boulos, com mais de 32% dos votos válidos, e Marçal, tecnicamente empatado com 30% — ambos estariam na liderança isolada sobre Nunes, que levaria apenas 20% do eleitorado.

    No dia anterior, a pesquisa Real Time Big Data também fez uma projeção errada: o instituto previu Marçal na liderança numérica da eleição, somando 27% do eleitorado paulistano, seguido por Boulos, com 26%, e Nunes, com 24%. O segundo turno, neste cenário não concretizado, também não teria o prefeito.

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    Na semana anterior à votação, ganhou repercussão, ainda, o levantamento do instituto Veritá — o único que calculou vantagem isolada de Marçal sobre os oponentes. Na pesquisa publicada na quinta-feira, 3, o coach aparecia com 34,1% das intenções de voto, seguido por Boulos, com 26,2%, e Nunes, com 20,4% dos votos válidos.

    Comparação entre as pesquisas eleitorais em São Paulo

    Confira as projeções feitas na semana passada.

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