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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

PT tenta incluir compra específica de câmeras de PMs em orçamento de SP

Gestão Tarcísio deixou de ter rubrica para aquisição de equipamentos, hoje feita no Programa Muralha Paulista; parlamentares defendem mais transparência

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 17 dez 2024, 14h54 - Publicado em 17 dez 2024, 13h45

A poucos dias para o recesso parlamentar e em meio à polêmica das câmeras corporais da Polícia Militar em São Paulo, deputados estaduais do PT tentam aprovar a garantia de que recursos sejam destinados para a aquisição dos equipamentos pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Desde o início do ano, a gestão estadual deixou de especificar no orçamento uma rubrica para as câmeras corporais da PM. A aquisição tem sido feita dentro do programa Muralha Paulista, que abrange diversos investimentos em tecnologia e segurança e que neste ano tinha prevista a aplicação total de 162 milhões de reais. A falta de uma dotação específica para câmeras, no entanto, tem sido alvo de críticas da Defensoria Pública e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

A fim de tornar mais transparentes os investimentos do estado na política pública, o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) apresentou no início do mês uma emenda ao Orçamento de 2025 que propõe que haja uma dotação específica para a compra de câmeras, de forma semelhante à que havia no governo João Doria (2019-2022). Paralelamente, o deputado Emídio de Souza (PT) também apresentou uma emenda que amplia em 10 milhões de reais os recursos para a aquisição de câmeras, de forma a criar uma especificação no orçamento. Emídio é, ainda, autor de um projeto de lei que estabelece prazo de quatro anos para que todos os PMs paulistas usem o equipamento.

A proposta de Orçamento para 2025 do governo de São Paulo deve ser votada nesta terça-feira, 17, após negociações que envolvem uma série de outros pontos. A expectativa da bancada é que as iniciativas apresentadas pelos deputados sobre as câmeras corporais sejam absorvidas em um só texto que deverá ser incluído na votação final. “Espero que a Alesp acolha minha proposta e restabeleça no orçamento do estado uma rubrica própria para aquisição de câmeras corporais para a PM”, diz Emídio de Souza.

Recalibragem

Depois de sucessivos episódios de violência policial nos últimos meses, o governador Tarcísio de Freitas recalibrou o discurso sobre câmeras corporais — ele se posicionava contra a obrigatoriedade dos equipamentos –, declarou ter estado “completamente errado” na questão e defendeu estar “absolutamente convencido” do instrumento como proteção da sociedade e do policial.

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Na mesma semana, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, determinou o uso obrigatório de câmeras por policiais militares em operações no estado de São Paulo. A providência foi adotada no âmbito da Suspensão de Liminar 1.696, em que o governo  paulista firmou compromisso com a Corte de implementar o uso de câmeras em operações policiais.

“Os casos emblemáticos e os dados de aumento de letalidade policial durante a vigência do Programa Muralha Paulista reforçam a relevância do uso de câmeras como instrumento essencial para a proteção de direitos fundamentais e para o fortalecimento da transparência e accountability nas ações de segurança pública”, declarou o ministro.

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