O Partido dos Trabalhadores (PT) não se manifestou sobre a morte do jurista Hélio Bicudo, um dos fundadores do partido, nesta terça-feira, 31, aos 96 anos.
Um dos coautores do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, ao lado dos advogados Janaina Paschoal e Miguel Reale Jr., Bicudo não foi lembrado nos perfis em Facebook e Twitter do PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, da presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann (PR), dos líderes petistas na Câmara e no Senado, deputado Paulo Pimenta (RS) e Lindbergh Farias (RJ), respectivamente, e dos nomes cotados para substituir Lula na corrida presidencial, o ex-prefeito Fernando Haddad e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner.
Além de ser um dos fundadores da legenda, em 1980, o Hélio Bicudo foi vice-prefeito de São Paulo entre 2001 e 2004, na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy, então no PT. Hoje no MDB, Marta classificou Bicudo como “brasileiro democrata e grande defensor dos direitos humanos”.
Enquanto os ex-correligionários não publicaram condolências pela morte do jurista, ele recebeu homenagens de membros do Movimento Brasil Livre (MBL) e do Vem Pra Rua, que lideraram os protestos pelo impeachment de Dilma, além de políticos de MDB, DEM e PSDB, adversários do PT.