Além dos policiais federais que escoltam Jair Bolsonaro em suas agendas de campanha, à disposição do candidato e de alguns de seus adversários graças a uma resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSL, partido do presidenciável, também investiu na proteção do deputado. O partido pagou até agora 21.000 reais por serviços de dois seguranças de Bolsonaro.
Conforme o sistema de prestação de contas de campanhas do TSE, a legenda desembolsou 5.000 reais a Max Guilherme Machado de Moura, que integrou o Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio de Janeiro (Bope), e 16.000 reais a Sérgio Rocha Cordeiro, que é capitão do Exército e assessor parlamentar de Bolsonaro.
O montante faz parte dos 165.095,23 reais injetados pela sigla na campanha de Bolsonaro. O dinheiro tem como fonte “outros recursos”, e não o fundo especial para financiamento de campanhas, que o candidato diz rejeitar. No total, Jair Bolsonaro recebeu até agora 183.795,23 reais em doações.
A campanha do presidenciável do PSL é a única a declarar gastos com segurança particular ao TSE até o momento. Outros candidatos declararam gastos com “serviços prestados por terceiros”, sem especificação sobre se são de agentes seguranças ou não. Também pediram escolta da PF Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT) e Alvaro Dias (Podemos)
Nesta quinta-feira, 6, mesmo acompanhado dos agentes da PF que o escoltam, Jair Bolsonaro foi esfaqueado por um homem durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). O presidenciável foi atendido na Santa Casa de Misericórdia da cidade mineira e, na manhã desta sexta-feira, 7, transferido ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Segundo os médicos, seu estado de saúde é “grave, mas estável”.