Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Processo que pode levar à cassação de Moro tem novo capítulo no Paraná

Senador tem depoimento nesta quinta, 7, mas sua ida não está confirmada; ação apura abuso de poder econômico e político e irregularidades na campanha

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 Maio 2024, 18h44 - Publicado em 7 dez 2023, 12h41
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)
    O senador e ex-líder da operação Lava Jato ainda corre o risco de perder o mandato dependendo de como o TSE julgar o seu caso (Reprodução/Reprodução)

    O senador Sergio Moro (União-PR) tem depoimento marcado para o início da tarde desta quinta-feira, 7, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), no processo que pode levar à cassação de seu mandato. Não está confirmado, no entanto, se Moro comparecerá à oitiva.

    Publicidade

    O ex-juiz da Lava Jato é alvo de ação na Justiça Eleitoral por abuso de poder econômico e político, caixa dois, irregularidades em contratos e uso indevido dos meios de comunicação no âmbito das eleições de 2022 — infrações que ensejam a perda do registro. O processo foi movido em um “aliança” para lá de improvável: o PL de Jair Bolsonaro e o PT de Luiz Inácio Lula da Silva se uniram no estado para pedir a cassação. Caso confirmada, uma nova eleição terá de ser realizada — daí o interesse das legendas em emplacar seus respectivos postulantes.

    Publicidade

    Uma das acusações feitas na ação é a de que Moro extrapolou o teto de gastos ao usar posição como presidenciável (chegou a fazer pré-campanha, pelo Podemos) como um estratagema para migrar para uma disputa mais fácil, “ferindo a igualdade de condições entre os concorrentes ao cargo”. Somados, os gastos dele chegaram a 6,7 milhões de reais, sendo que o teto para o Senado é de 4,4 milhões de reais. A ação do PL também pede a investigação de contratos que considera de “cunho eleitoral” firmados por Moro com o escritório de advocacia de seu suplente, Luis Felipe Cunha, de 1 milhão de reais — o aliado também deve prestar depoimento ao TRE-PR.

    Os advogados de Moro indicaram oito testemunhas para depor a favor do ex-juiz no processo. Até agora, apenas uma delas compareceu ao tribunal: o diretor do Instituto Paraná Pesquisas, Murilo Hidalgo. Na última semana, estava previsto o depoimento de Deltan Dallagnol (Novo) sobre a atuação de ambos no Podemos — tanto Moro quanto Dallagnol foram filiados à legenda –, mas o ex-procurador não compareceu à oitiva.

    Publicidade

    Adversários

    Em caso de condenação pelo TRE-PR, o processo ainda deverá ser julgado em segunda instância pela Corte, de onde seguiria para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Caso a Corte mantenha a condenação, Moro teria o mandato cassado e novas eleições seriam convocadas no Paraná para a vaga.

    Continua após a publicidade

    Um dos competidores é Paulo Eduardo Martins (PL). Por ter ficado logo atrás de Moro nas últimas eleições, ele herdaria a vaga até que uma nova eleição ocorresse. Em julho, Martins declarou a VEJA que sua candidatura à possível vaga seria “natural”. “Não tem como eu estar no mandato e dizer que não vou concorrer”, afirmou. Nas últimas semanas, outra possibilidade também surgiu no campo bolsonarista: o nome de ninguém menos do que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Segundo o Paraná Pesquisas, no principal cenário, ela é a favorita para a disputa, com 35,7% das intenções de voto.

    Publicidade

    Já no PT há três postulantes: a presidente nacional da legenda, Gleisi Hoffmann, o ex-governador Roberto Requião e o deputado Zeca Dirceu. O nome mais forte para a disputa, no entanto, é o da cacique. Em junho, a primeira-dama Janja da Silva — que é do Paraná — chamou Gleisi em um post nas redes sociais de “futura senadora”, um gesto que irritou Moro. Ex-senadora, Gleisi é uma das pessoas mais poderosas do PT e não deve ter dificuldades para confirmar o seu nome, mesmo tendo concorrência interna no estado.

    Também se movimentam o ex-senador Alvaro Dias (Podemos), que já foi senador por quatro mandatos e foi derrotado por Moro, e o ex-­ministro Ricardo Barros (PP).

    Publicidade
    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.