PF pede mais tempo para investigar mandantes das mortes de Dom e Bruno
Extensão do prazo já era esperada devido à complexidade da investigação, segundo o MPF
A Polícia Federal pediu ao Ministério Público Federal (MPF) a prorrogação do inquérito que apura possíveis mandantes dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. O crime ocorreu em 5 de junho de 2022, na região do Vale do Javari, no Amazonas.
Um membro do MPF afirmou a VEJA que a extensão do prazo já era esperada devido à complexidade da investigação. O órgão vai analisar a solicitação e definir uma nova data-limite para a conclusão do inquérito, que pode variar de 30 a 120 dias, a depender das diligências pendentes.
A investigação sobre os mandantes do crime corre em sigilo, comandada pelo delegado Francisco Badenes, em Brasília. Em junho, a PF indiciou Ruben Dario da Silva Villar, o “Colômbia”, como responsável por ordenar as mortes de Dom e Bruno. O Ministério Público, porém, ainda não ofereceu denúncia contra ele à Justiça.
Outro processo, que tramita na Vara de Tabatinga, na Justiça Federal do Amazonas, julga os pescadores Amarildo da Costa de Oliveira, Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima, réus por executar as vítimas. Após a apresentação das alegações finais pela defesa, o juiz agora deve decidir se o trio irá ou não a júri popular.