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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PF apura fraude em licitação em cidade governada por pai de Hugo Motta

Esquema de superfaturamento e lavagem de dinheiro chega a mais de R$ 5 milhões em obras públicas

Por Bruno Caniato Atualizado em 12 set 2024, 15h26 - Publicado em 12 set 2024, 11h17

Nesta quinta-feira, 12, a Polícia Federal realiza uma operação que investiga fraudes em licitações públicas na cidade de Patos, no Sertão da Paraíba. A ação ocorre em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e apura lavagem de dinheiro e superfaturamento de obras da prefeitura.

O esquema de corrupção investigado envolve contratos no valor aproximado de 5 milhões de reais, destinados à restauração e ao recapeamento da rua Manoel Mota e da Alça Sudeste rodoviária na cidade. De acordo com a PF, há indícios de manipulação do edital, acordo ilícito entre os participantes da licitação e superfaturamento de pelo menos 269.000 reais nos itens do contrato. Os agentes cumprem dois mandados de busca e apreensão e miram crimes como peculato, lavagem de capitais e pagamento irregular em contrato administrativo.

Prefeito é investigado em processos anteriores

Localizada a cerca de 306 quilômetros da capital, João Pessoa, e com pouco mais de 100.000 habitantes, o município de Patos tem como prefeito o ex-deputado estadual Nabor Wanderley, pai do deputado federal Hugo Motta (ambos do Republicanos) e candidato à reeleição ao quarto mandato em 2024. Antes, ele chefiou a prefeitura entre 2005 e 2012.

Os contratos de licitação na mira da PF foram firmados em 31 de dezembro de 2020, um dia antes de Wanderley assumir a atual gestão, e fazem parte de um pacote de obras anunciado pela prefeitura em 2021, já com o pai de Hugo Motta de volta ao cargo. Segundo o prefeito, a verba foi articulada por Hugo Motta — desde 2021, o deputado destinou mais de 10 milhões de reais ao município em repasses de emendas parlamentares.

Ao longo de 12 anos de gestão, o prefeito de Patos acumula processos na Justiça por suspeita de improbidade administrativa, recebimento de propina e superfaturamento de contratos públicos. Em 2016, Wanderley chegou a ter a candidatura impugnada pela Justiça Eleitoral, mas reverteu a decisão e conseguiu disputar — ele chegou ao segundo turno e foi derrotado pelo primo, Dinaldo Filho (União Brasil).

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