Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Pastor que confessou rachadinha vai liderar a bancada evangélica

Silas Câmara foi investigado no STF e admitiu que recebia parte dos salários de assessores de seu gabinete

Por Da Redação Atualizado em 8 fev 2023, 17h31 - Publicado em 8 fev 2023, 15h40
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os deputados Silas Câmara (Republicanos-AM) e Eli Borges (PL-TO) fecharam um acordo nesta quarta-feira, 8, para dividir a liderança da Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional pelos próximos dois anos.

    Pastor da Igreja Assembleia de Deus, Silas Câmara foi réu de uma ação no Supremo Tribunal Federal acusado de ter praticado o esquema de rachadinha (desvio de parte dos salários dos funcionários de seu gabinete) em 2000. O processo se arrastou por duas décadas e teve um desfecho em dezembro de 2022, após o deputado firmar um acordo de não-persecução penal com a Procuradoria-Geral da República (PGR).

    Para fechar o acordo, ele confessou que recebia parte dos salários de assessores de seu gabinete. “Admito, para fins do disposto no artigo 28-A do Código de Processo Penal, que há mais de duas décadas, entre janeiro de 2000 e dezembro de 2001, recebi transferências e depósitos feitos por assessores parlamentares nomeados para o gabinete, após receberem seus respectivos vencimentos, fato do qual me arrependo, tendo encerrado a prática ainda naquele ano de 2001”, escreveu.

    Confissão de Silas Câmara (Republicanos-AM)
    Confissão de Silas Câmara (///Reprodução)

    O ministro Luís Roberto Barroso, do STF, homologou o acordo em 1º de dezembro, um dia antes da prescrição do caso no Supremo. Havia 5 votos pela condenação de Câmara pelo crime de peculato, mas o processo foi paralisado graças a um pedido de vista do ministro André Mendonça. Na ocasião, Barroso determinou que Câmara pagasse 242 mil reais em 30 dias para que o processo fosse encerrado.

    O caso de Silas Câmara era visto como um divisor de águas no entendimento do STF sobre casos de rachadinha. Há falta de consenso sobre a gravidade da prática e até hoje nenhum político foi condenado por isso. São alvos de investigação por rachadinha, por exemplo, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filhos do ex-presidente. Não há posicionamento definitivo sobre se a rachadinha é crime, sujeito a prisão, ou irregularidade administrativa, que poderia ser punida com multa.

     

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.