Paraná Pesquisas: Rodrigo Manga cresce e segue na liderança em Sorocaba
Segundo sondagem, atual prefeito tem 74,4% das intenções de voto
O atual prefeito de Sorocaba, Rodrigo Manga (Republicanos), ampliou sua vantagem em relação aos demais candidatos e caminha para uma franca vitória em primeiro turno. É o que mostra sondagem do Instituto Paraná Pesquisas divulgada nesta quarta-feira, 2.
De acordo com a pesquisa, Manga tem 74,4% das intenções de voto (eram 72,1% na última rodada, do final de agosto), contra 7,1% do sindicalista Paulinho do Transporte, do PT (ele tinha 6,1%). Na sequência, aparecem o ex-deputado estadual Danilo Balas (PL), com 6,9% (mesmo patamar da rodada anterior), e o barbeiro Calebe Henrique (PCO), com 0,6% (ele tinha 0,7%).
O mesmo relatório também mediu a rejeição dos candidatos do município do interior paulista. Perguntados em quem não votariam “de jeito nenhum”, 36,4% dos entrevistados responderam Paulinho do Transporte, 24,6% disseram Danilo Balas e 19,6% citaram Calebe Henrique. O atual prefeito Rodrigo Manga é o postulante que aparece com a menor rejeição, sendo citado por apenas 12,4% dos entrevistados.
O Instituto Paraná Pesquisas entrevistou 700 eleitores em Sorocaba entre os dias 28 de setembro e 1º de outubro. O grau de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é estimada em 3,8 pontos percentuais.
Sem apoio de Bolsonaro
Apesar do alinhamento a Jair Bolsonaro desde a primeira campanha à prefeitura de Sorocaba, em 2020, neste ano têm sido escassas as aparições do prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) ao lado do ex-presidente. Um dos motivos é o fato de o PL ter um candidato “oficial” na cidade — o ex-deputado Danilo Balas. Outro fator que pode explicar a ausência se deve à agenda lotada de Bolsonaro, que tem feito as vezes de cabo eleitoral e percorrido todo o país alavancando candidaturas de prefeitos e de vereadores. Com a disputa encaminhada e praticamente “liquidada” neste primeiro turno, não é improvável que Bolsonaro tenha optado por se debruçar sobre disputas mais espinhosas — como é o caso de Goiânia e Rio de Janeiro, por exemplo.