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Os políticos que ajudaram a derrubar o PT do poder e hoje apoiam Lula

Palavra de ordem do petista é deixar o passado para trás para formar uma frente contra Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 3 mar 2022, 14h09 - Publicado em 3 mar 2022, 14h01
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  • De olho na formação de uma frente ampla capaz de derrotar Jair Bolsonaro nas eleições de 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem economizado nas negociações, o que inclui conversas com alguns dos algozes de Dilma Rousseff no processo de impeachment que apeou o PT do poder em 2016. 

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    Para Lula, a palavra de ordem é deixar o passado para trás. O resultado mais vistoso deste movimento é a aproximação com o ex-governador e ex-tucano Geraldo Alckmin, adversário histórico do PT em eleições majoritárias — disputou inclusive com Lula, em 2006 — e agora detém as maiores chances de ser candidato a vice em uma chapa com o petista.

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    No MDB, que assumiu a presidência no lugar do PT com Michel Temer, uma boa parte agora pode apoiar Lula. Os laços mais firmes são construídos com o senador Renan Calheiros (AL), que já afirmou ter se arrependido de seu voto pela saída de Dilma, e o ex-senador Eunício Oliveira. O líder cearense não só organizou um jantar em sua casa para receber Lula no ano passado como conta com o apoio do petista para voltar à Câmara dos Deputados e disputar a presidência da Casa na nova legislatura.

    Mas a aproximação entre PT e MDB também se dá em outros estados do Nordeste, onde Lula tem amplo favoritismo. No Rio Grande do Norte, o ex-senador Garibaldi Alves vai se lançar à Câmara em uma provável aliança em torno da reeleição da governadora petista Fátima Bezerra. A ex-ministra Marta Suplicy, que chegou a trocar o PT pelo MDB, também se reaproxima de Lula.

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    Presidente da CPI da Pandemia e voto “sim” pelo impeachment de Dilma em 2016, o senador Omar Aziz (PSD-AM) também se aproximou de Lula. Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que também votou pelo afastamento da petista, trabalha até para atrair Alckmin e colocar o seu partido como vice de Lula. O ex-senador Cristovam Buarque, que comandou o Ministério da Educação no primeiro mandato de Lula e depois enfileirou-se à oposição, é signatário de um manifesto que pede a eleição do petista em primeiro turno.

    Dois deputados que votaram a favor do impeachment devem ser candidatos aos governos estaduais com o apoio do PT e de Lula: Veneziano Vital do Rêgo (MDB), na Paraíba; e Danilo Cabral (PSB), em Pernambuco.

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    Tucanos

    Embora não apoiem Lula, vários tucanos que trabalharam contra Dilma hoje têm uma postura mais amigável com o petista. Aloysio Nunes Ferreira e Arthur Virgílio conversaram com Lula e com o ex-ministro José Dirceu. O presidenciável também falou com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). 

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