Os aliados de primeira hora de Lula que ficaram fora do primeiro escalão
Cinco dos dez partidos que integraram a coligação do petista no primeiro turno ficaram sem cargo na Esplanada dos Ministérios
![O ex-presidente Lula e o deputado federal André Janones (Avante-MG) -](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2022/08/297711787_435551811966732_7150228381599080970_n.jpg?quality=90&strip=info&w=1080&h=720&crop=1)
Com o anúncio de Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta-feira, 29, que fechou a lista de integrantes dos ministérios da próxima gestão federal, um rol de legendas que apoiaram a chapa do petista saiu de mãos vazias. Cinco dos dez partidos que estiveram com Lula formalmente já no primeiro turno ficaram sem nenhum cargo na Esplanada dos Ministérios: PV, Solidariedade, Agir, Pros e Avante.
No caso dessa última, a insatisfação ocorreu devido ao tamanho da participação de seu principal nome, o deputado reeleito André Janones, que chegou a ser pré-candidato ao Planalto, mas entrou de cabeça no apoio a Lula logo no primeiro turno. Primeiramente cotado para assumir o Ministério do Turismo, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República ou até mesmo o Ministério da Pesca, o partido ficou sem nenhuma representação no primeiro escalão.
Em outros partidos menores, como Solidariedade, PV e Pros, que juntamente com Avante possuem 23 deputados, a insatisfação já vinha desde a transição. Entre os mais insatisfeitos no grupo está o deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que depois de endossar o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, embarcou na candidatura de Lula ao Palácio do Planalto. Paulinho não foi reeleito em outubro.
Agora, a corrida nos partidos é para tentar emplacar nomes para o segundo escalão da próxima gestão.