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Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O sucesso de vendas do boné M de Marçal no Mercado Livre

No site de comércio digital, 139 empresas de cinco estados oferecem o produto

Por Ramiro Brites Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 ago 2024, 10h44
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  • No primeiro debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo, organizado pela Band, Pablo Marçal surpreendeu ao voltar de um dos intervalos comerciais com um boné azul e a letra M estampada. Dez dias depois, no evento promovido por VEJA, o candidato do PRTB “tirou o boné” para as candidatas Tabata Amaral (PSB) e Marina Helena (Novo) por terem aceitado o convite e ido a ESPM, ao contrário de Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB), e José Luiz Datena (PSDB), que combinaram não participar do programa.

    “O boné dele está sendo vendido por várias empresas no Mercado Livre, até por empresas de fora de São Paulo. É uma coisa espontânea, não está saindo da campanha”, disse a VEJA Wilson Pedroso, coordenador da campanha de Marçal. A reportagem identificou ao menos 139 vendedores do item na plataforma de comércio digital – os preços variam, aproximadamente, entre 50 reais e 270 reais. Além de empresas paulistas, os produtos também saem de Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e Paraná.

    Pablo Marçal durante debate em São Paulo
    Pablo Marçal “tira o boné” para Tabata Amaral e Marina Helena durante debate em São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

    Marçal usa as redes sociais, e todas as oportunidades que tem – como os debates, para transformar o adereço em um símbolo. No seu estilo debochado, Marçal publicou um vídeo no Instagram para ironizar os adversários, que dizia: “se o boné for, eu não vou”. Para Pedroso, as vendas do item são uma amostra de que a comunicação de Pablo, pela internet, é mais eficiente do que os meios tradicionais de campanha – com jingles, slogans e candidatos fazendo o sinal com as mãos alusivo ao “V” de vitória em um programa eleitoral para a televisão.

    “Cuido da parte política e operacional, só não cuido da comunicação. O Pablo não precisa de consultoria nessa área. Trabalho com campanhas há décadas e o Pablo é exemplo de como as coisas mudaram nessa área”, disse a VEJA. “O Pablo tem seu próprio canal de comunicação, com 12 milhões de seguidores e cada post dele é compartilhado por milhões de vezes. É uma massa de gente prestando atenção a ele e compartilhando esses conteúdos”, acrescentou Pedroso, em referência ao Instagram, onde Marçal agrega 12,8 milhões de seguidores.

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    Na análise do diretor de tecnologia e estudos temáticos do Instituto Democracia em Xeque, João Guilherme Bastos, o boné também passa a imagem de um cidadão comum, fora dos padrões de políticos que parecem fazer parte de outro universo do que o eleitorado. Por isso, Marçal ganha popularidade com seus deboches e golpes baixos, que tiram os adversários do sério.

    “A imagem de um político tradicional perdendo a calma com um sujeito ‘comum’, de boné e camiseta, apela a um sentimento de antielitismo entre o eleitorado”, avaliou Bastos para a matéria que estampa a capa da edição de VEJA que chegou às bancas neste fim de semana.

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