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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

O que acontece no Equador não vai se repetir aqui, diz especialista em PCC

Autor de livro sobre maior facção criminosa do país, o procurador Marcio Sergio Christino, do MPSP, lembra que o Brasil enfrentou esse cenário nos anos 2000

Por Redação Atualizado em 8 Maio 2024, 16h43 - Publicado em 22 jan 2024, 10h41

O procurador de Justiça Marcio Sergio Christino, do Ministério Público de São Paulo, afirma que o cenário de violência que atinge o Equador não vai se repetir no Brasil. Ele foi membro do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e é autor do livro Laços de Sangue: A História Secreta do PCC, que conta a trajetória da facção paulistana, hoje o principal grupo criminoso armado do país.

“O que acontece no Equador não vai se repetir no Brasil. Não se pode comparar a estrutura policial e judiciária brasileira com a estrutura policial e judiciária do Equador. É completamente diferente em matéria de extensão, de força, de capacidade”, afirmou Christino a VEJA. “O Brasil já enfrentou esses desafios que o Equador está enfrentando no começo dos anos 2000 . E de uma maneira até mais intensa. Durante os ataques em São Paulo, o estado soube dar uma resposta”, acrescentou, se referindo aos atentados promovidos pelo PCC em maio de 2006, que deixaram mais de 500 mortos em São Paulo)

Uma reportagem da última edição de VEJA mostra que o episódio do Equador, no entanto, ativou no governo brasileiro o estado de preocupação, em meio à saída de Flávio Dino do Ministério da Justiça. Ricardo Lewandowski assume o posto em 1 de fevereiro. No dia anterior ao anúncio do novo ministro, Daniel Noboa, presidente do país sul-americano, decretou estado de conflito armado interno, uma espécie de guerra civil, para conter a onda de violência desencadeada pelas facções criminosas, que tomaram as ruas, os presídios e até uma emissora de TV em uma afronta à autoridade do Estado.

Um alerta em alto e bom som ao Brasil, onde o avanço das organizações criminosas, com conexões cada vez maiores com quadrilhas dos vizinhos de continente — e o rastro de violência que ele desencadeia —, é o maior desafio à espera do novo ministro da Justiça. Não por acaso, Lewandowski priorizou o tema no início da montagem de sua equipe, escalando o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, para a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Desde que assumiu o comando do Ministério Público paulista, em 2020, ele colocou como meta combater as organizações criminosas, em especial o PCC, hoje a maior facção armada do país, com ramificações em diversos estados e conexões com o tráfico de drogas nas Américas, na Europa e na África. 

 

 

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