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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Nunes comemora rejeição de Marçal e vê espaço para crescer na disputa

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta, 26, mostra que quase metade do eleitorado (48%) descarta votar no coach contra 21% que dizem o mesmo do prefeito

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 26 set 2024, 20h35 - Publicado em 26 set 2024, 19h29

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), comemorou o pequeno avanço da rejeição do adversário Pablo Marçal (PRTB) na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, 26, e afirmou ver espaço para melhorar o seu desempenho nas próximas sondagens. A pesquisa mostra que a repulsa ao ex-coach chegou a 48% do eleitorado paulistano (na semana passada, era 47%). Em segundo lugar nesse quesito está Guilherme Boulos (PSOL), com 38%, mesmo percentual do levantamento anterior. Já a taxa do prefeito se manteve em 21%.

Questionado após evento da Genial Investimentos sobre a agressão de um segurança de Marçal ao marqueteiro de sua campanha, Duda Lima, na segunda-feira, 23, ao final de um debate, Nunes respondeu que o comportamento explosivo é responsável pela queda na popularidade do rival. “Ele é um cara dissimulado que fica usando a rede social de forma mentirosa (…) quando ele faz essas montagens e coloca o agressor como vítima, é a mesma coisa que você pegar a cena do crime e transfigurar. Agora aumentou a rejeição, foi para 48%”, disse. Nas redes, o discurso de Marçal tem sido o de que seu auxiliar foi “provocado” por Duda Lima, e que por isso desferiu um soco no rosto do marqueteiro.

Nunes aparece numericamente em primeiro lugar na corrida à reeleição, com 27% das intenções de voto — o índice permaneceu estável em relação ao levantamento da semana passada — Boulos tem 25% e Marçal, 21 — leia aqui a matéria sobre as intenções de voto.

O prefeito foi questionado sobre se chegou a um teto de crescimento, e respondeu que seu baixo índice de rejeição dá margem para uma ampliação. “O importante é eu ter uma baixa rejeição, e quando você tem uma baixa rejeição, sempre tem espaço para crescer. A alta rejeição, que é o caso dele [Pablo Marçal], é quando você não tem espaço para crescer”, declarou.

Apoio

Nunes participou do evento com Tarcísio de Freitas (Republicanos). A presença do aliado a tiracolo tem sido uma constante na campanha do prefeito, que tem o governador como um dos principais apoiadores, principalmente junto ao eleitorado bolsonarista.

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Durante o evento desta quinta-feira, 26, Tarcísio se desdobrou em elogios a Nunes, exaltando a parceria entre o governo estadual e a prefeitura em áreas como saúde e habitação. O governador chegou a brincar com ataques do público de extrema direita contra Nunes, que tem sido acusado de ser “comunista” “Se ele é comunista e está apoiando a privatização da Sabesp, é um bom comunista”, brincou.

Tarcísio aproveitou para alfinetar Marçal, adversário de Nunes na corrida. “Tem gente que defende alguém mais performático, eu prefiro alguém que caminha na periferia (…), que traz harmonia e garante resultado”, declarou.

O governador ainda pediu para que os eleitores estejam “atentos às pesquisas”. “Analisem as simulações de segundo turno e vejam quem vence os outros candidatos. Porque dependendo da opção, vamos ter alguém da esquerda, que não queremos na prefeitura”, disse.

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