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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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MP Eleitoral pede investigação e suspensão de candidatura de Marçal

Promotor pede impugnação do registro do candidato e apuração de abuso de poder econômico por impulsionamento irregular nas redes sociais

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 ago 2024, 21h27 - Publicado em 19 ago 2024, 19h59
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  • Pablo Marçal durante debate em São Paulo
    Pablo Marçal durante debate em São Paulo (Antonio Milena/VEJA)

    O Ministério Público Eleitoral ingressou com uma ação de investigação judicial contra o candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB), pedindo a suspensão do registro de candidatura do empresário e a apuração de eventual abuso de poder econômico em sua campanha. O promotor Fabiano Augusto Petean solicitou ainda a quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas do coach e empresário. Caso seja condenado, Marçal poderá ficar inelegível por oito anos.

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    No processo direcionado ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP), Petean cita representação protocolada pelo PSB — partido da adversária Tabata Amaral — a respeito de “fatos” que apontam para mérito que pode interferir no registro de sua candidatura. Petean também cita outra representação, apresentada pelo MDB — do também adversário Ricardo Nunes –, que aponta “eventos carnavalescos” patrocinados pela campanha de Marçal, o que configuraria abuso de poder econômico.

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    “O Diretório Municipal do MDB efetivou representação sobre os fatos relacionados aos eventos carnavalescos com farta distribuição de brindes promocionais de candidatura com uso de evento público para seu favorecimento e promoção pessoal”, diz trecho da ação.

    “A representação trouxe informação, citando vídeos e sites de noticiários, para mencionar que o candidato ‘vem desenvolvendo uma estratégia de cooptação de colaboradores para disseminação de seus conteúdos em redes sociais e serviços de streaming que, com os olhos voltados para as eleições, se reveste de caráter ilícito e abusivo'”, prossegue Petean, citando reportagem do jornal O Globo.

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    O promotor cita trecho da representação do MDB que alega que há impossibilidade de qualquer tipo de propaganda feita ou custeada por pessoa jurídica e a exclusividade de que propaganda paga na internet se dê apenas por meio de partidos, com uso de recursos disponibilizados a todos pelas próprias plataformas cadastradas previamente junto à Justiça Eleitoral.

    “(…) O estímulo das redes sociais para replicar sua propaganda eleitoral é financiado, mediante a promessa de pagamentos aos ‘cabos eleitorais’ e ‘simpatizantes’ para que as ideias sejam disseminadas no sentido de apoio eleitoral à sua candidatura. Neste sentido, tem-se que o impulsionamento pago é vedado pela legislação eleitoral. Para desviar desta proibição, o candidato não faz o impulsionamento diretamente. Ao contrário, estimula o pretenso cabo eleitoral ou eleitor para que, de vontade própria, façam sua própria postagem ou propaganda”, defende Petean.

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    O promotor conclui defendendo que o abuso do poder econômico e a omissão do dinheiro desempenhado para os pagamentos e impulsionamento das publicidades apontadas são comportamentos que depõem desfavoravelmente ao registro de candidatura do representado, em face do financiamento não declarado de campanha, fato que compromete as contas a serem analisadas.

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    Candidatos reagem

    Em nota, a campanha de Pablo Marçal negou as irregularidades apontadas pelo Ministério Público Eleitoral. “Não há financiamento nenhum por trás disso. Nem na pré-campanha, nem na campanha. Isso é só uma tentativa desesperada do bloco da esquerda, MDB, PSB, PT e PSOL, de tentar frear quem realmente vai vencer as eleições. Essa manobra só reforça o medo que estão do efeito Marçal, mas eles não vão nos parar”, declarou.

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    Já a campanha de Ricardo Nunes afirmou que a representação do MDB citada pelo promotor na ação interposta — na qual cita “eventos carnavalescos” — não tem relação com Marçal, mas sim com a pré-campanha de Guilherme Boulos (PSOL) no Carnaval deste ano.

    “O trecho citado não tem relação com Pablo Marçal, mas a uma representação do MDB sobre material de pré-campanha de Boulos no Carnaval, com pedido de multa. Há um claro erro de redação”, diz a equipe do atual prefeito.

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