Melhor que Lula e Tarcísio: boa avaliação de Nunes é trunfo para a eleição
Levantamento foi divulgado pelo instituto Paraná Pesquisas
A avaliação da sua gestão é um dos trunfos do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na busca por um novo mandato à frente da maior cidade do país, segundo levantamento feito entre os dias 19 e 24 de junho pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta terça-feira, 25.
De acordo com a sondagem, 60,1% dos eleitores aprovam o seu trabalho, enquanto 35,8% o desaprovam e 4,1% não souberam ou não quiseram avaliar. A pesquisa ouviu 1.500 eleitores. A margem de erro é de 2,6 pontos percentuais para mais ou para menos.
Um de seus principais aliados eleitorais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tem números um pouco menores, embora a diferença para Nunes esteja dentro da margem de erro: 58,1% aprovam a sua gestão, enquanto a 37,9% a desaprovam e 4,1% não souberam ou não quiseram responder.
Já o maior aliado eleitoral de seu adversário, Guilherme Boulos (PSOL), não vai tão bem assim na maior cidade do país. Segundo a pesquisa, o terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva é aprovado por 49,0% dos eleitores e desaprovado por 46,9%, um empate técnico entre aprovação e reprovação — outros 4,1% não souberam ou não quiseram opinar.
“Estreia” eleitoral
Embora tenha sido eleito vereador em duas eleições (2012 e 2016), a eleição deste ano será a primeira em que Ricardo Nunes tentará um cargo no Executivo como cabeça de chapa. Eleito em 2020 como vice do prefeito Bruno Covas (PSDB), ele assumiu o comando da cidade com a morte do titular, em decorrência de um câncer, em maio de 2021.
Nunes e Boulos na ponta, mas Marçal sobe
O levantamento divulgado hoje pelo Paraná Pesquisas mostra que Ricardo Nunes e Guilherme Boulos seguem liderando a corrida paulistana: o prefeito tem 28,5% das intenções de voto, enquanto o rival do PSOL tem25,9% — eles estão em empate técnico.
Já o coach Pablo Marçal (PRTB), que entrou há pouco mais de um mês na disputa, chegou a 10,0%, o dobro das intenções de voto que tinha em maio (5,1%), segundo o mesmo instituto – leia a matéria completa aqui, com os percentuais de todos os candidatos.