A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, chamou de “triste e revoltante” o assassinato do jornalista Thiago Rodrigues, pré-candidato da Rede à prefeitura do Guarujá, litoral paulista, e pediu “rigorosa investigação” do crime.
Rodrigues foi morto a tiros na noite de quarta-feira, 27, quando saía de uma festa de confraternização no bairro Pae Cará, no distrito de Vicente de Carvalho. Segundo a Agência Brasil, os policiais militares encontraram, ao lado do corpo, dois celulares e estojos vazios de munição calibre 9 mm. Ele foi atingido por ao menos nove tiros — segundo testemunhas, o autor dos disparos estava em uma bicicleta. O caso está sendo investigado pelo 2º Distrito Policial do Guarujá.
“É necessária rigorosa investigação e que seja feita de forma célere, transparente e comprometida com a realização da justiça”, afirmou Marina Silva em suas redes sociais. “Neste sentido, é fundamental que todos os esforços sejam concentrados para esclarecer os fatos e garantir que os responsáveis por esse crime hediondo sejam julgados e punidos”, completou.
https://twitter.com/MarinaSilva/status/1740479378545311960
Em nota, a Rede, que também é o partido de Marina Silva, disse que não se deve descartar a hipótese de motivação política. “Entendemos que, mesmo com as investigações em fase inicial, não se pode descartar intenções de interesse político neste crime, visto que Thiago tinha uma trajetória de denúncias jornalísticas contra práticas de corrupção em seu município e recentemente havia anunciado sua intenção de concorrer à prefeitura do Guarujá nas próximas eleições”, escreveu a legenda.
O partido informou que a deputada estadual Marina Helou (Rede-SP) enviou ofício aos órgãos de segurança pública do governo de São Paulo “solicitando a celeridade que o caso pede” e que “sejam feitos os melhores esforços, a partir de uma apuração rigorosa, para que não restem dúvidas sobre os fatos que culminaram na morte precoce de Thiago e que os culpados sejam exemplarmente punidos”.