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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Líder do PT não tem legitimidade para pedir prisão de Eduardo, diz PGR

Gonet não endossou pedido de Lindbergh Farias e disse também que corte de salário já está sendo discutido no processo de cassação na Câmara

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 out 2025, 17h46 - Publicado em 14 out 2025, 17h39

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, disse em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 14, que o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), não tem legitimidade para pedir a prisão preventiva do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Gonet que havia sido intimado para opinar sobre a solicitação feita pelo petista, disse que “se reserva à avaliação em instante que estime oportuno” e não deu seu aval para que o filho Zero Três do ex-presidente Jair Bolsonaro seja preso agora.

A movimentação aconteceu no inquérito em que Eduardo e o influenciador Paulo Figueiredo foram denunciados pela tentativa de obstruírem o andamento do caso do golpe de estado por meio de sanções a autoridades da Justiça brasileira. O caso aguarda a apresentação de defesa dos dois e o passo seguinte será a Primeira Turma do STF decidir se aceita ou não a denúncia. Farias e a líder do PSOL na Câmara, Talíria Petrone, pediram que o relator Alexandre de Moraes determine a prisão de Eduardo, além de suspender o pagamento do seu salário de deputado federal.

Moraes abriu prazo para a PGR opinar — mas Gonet não endossou o apelo dos governistas. Ele optou por sair por uma via técnica, argumentando que eles não têm poderes processuais para manejar o pedido. Agora, o caso volta ao gabinete do relator, que pode tanto seguir o posicionamento do procurador-geral da República quanto discordar dele, decretando a prisão do Zero Três.

“A decretação da prisão preventiva, no curso de investigação criminal, tem iniciativa restrita aos atores processuais enumerados no art. 311 do Código de Processo Penal. O dispositivo autoriza que a providência seja adotada a partir de representação da polícia judiciária por requerimento do Ministério Público, ou, ainda, a pedido de querelante ou de assistente. Sem embargo do denodo com que atuam os parlamentares que deram o pedido a protocolo, SS. Exas. não estão habilitadas no feito em nenhuma dessas posições, o que lhes subtrai a legitimidade processual para postular no feito”, argumentou na manifestação enviada ao STF nesta terça.

Salário de Eduardo

Gonet também opinou contra o corte do salário de Eduardo e disse que isso já está sendo discutido em outras instâncias. O Conselho de Ética da Câmara está analisando seu pedido de cassação, encaminhado pela Mesa Diretora. “Eventuais consectários financeiros do que os requerentes consideram percebimento impróprio de verbas de Deputado Federal — e acaso em seguida à deliberação da Casa legislativa nos procedimentos referidos – poderão ser objeto de futura e eventual provocação formal dos ilustres Deputados perante a instância cível adequada”, diz a parte final da manifestação.

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