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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Justiça cassa a candidatura de prefeito de Campinas, que pode recorrer

Juiz entendeu que gravação feita por Dário Saadi (Republicanos) em local restrito da prefeitura desequilibrou o pleito

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 19 set 2024, 20h34 - Publicado em 19 set 2024, 20h33
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  • Campinas
    O prefeito de Campinas, Dário Saadi (Republicanos) (Facebook Dário Saadi/Reprodução)

    A Justiça Eleitoral cassou a candidatura à reeleição do prefeito de Campinas, maior cidade do interior de São Paulo, Dário Saadi (Republicanos), por abuso de poder econômico, mas ainda cabem recursos em duas instâncias contra a decisão.

    A decisão é do juiz Paulo Cesar Batista dos Santos, da 275ª Zona Eleitoral de Campinas. O magistrado acolheu os argumentos apresentados pela coligação “Mudança de Verdade” (PT, PSOL, PV e Rede), que tem o deputado Pedro Tourinho (PT) como candidato a prefeito.

    Segundo a denúncia, Saadi teria utilizado áreas restritas da prefeitura para servir de cenário para gravações de seu programa eleitoral. Os equipamentos utilizados seriam uma creche municipal, um consultório odontológico municipal, o Hospital Ouro Verde e a UPA Padre Anchieta.

    Na sentença, o magistrado entendeu que as gravações resultaram em desequilíbrio entre os concorrentes. “Restou evidenciado que o candidato Dário Jorge Giolo Saadi, agente público, valeu-se de tal condição para utilizar bens e serviços da Administração, com exclusividade, desequilibrando assim a disputa com os seus concorrentes”, afirmou.

    Saadi pode recorrer inicialmente ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) e, caso haja uma segunda decisão desfavorável, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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    Em nota, a campanha do candidato à reeleição afirmou que recebe a sentença com indignação, minimiza os efeitos da gravação contestada pelo candidato do PT e critica os autores da ação. “A decisão da primeira instância da Justiça de aceitar um pedido do PT para barrar a candidatura de Dário Saadi por causa da publicação de três posts na internet em nada interfere na campanha de Dário”, diz o texto, ressaltando que a lei eleitoral garante a manutenção da campanha enquanto não se esgotarem todos os recursos.

    “Dário está novamente sendo vítima de um abuso da disputa eleitoral. E, por isso, confia na isenção da Justiça para comprovar a legalidade das suas ações”, afirma o texto. Ainda segundo a campanha, a ação é “mais uma desesperada tentativa de segurar o crescimento de Dário, um dia depois da pesquisa que mostrou que o povo de Campinas quer Dário reeleito no primeiro turno”, diz a assessoria da campanha.

    A nota se refere à pesquisa Quaest divulgada nesta quarta-feira, 18, que aponta Saadi na liderança isolada com 46% das intenções de voto, seguido do deputado estadual Rafa Zimbaldi (Cidadania), com 16%, e Pedro Tourinho (PT), com 13%.

     

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