Justiça arquiva investigação e nega volta de Elize Matsunaga à prisão
Inquérito havia sido aberto para apurar a falsificação de atestado de antecedentes criminais

A Justiça de Sorocaba (SP) arquivou um inquérito policial aberto para investigar o uso de documento falso por Elize Matsunaga, 41 anos. Segundo as denúncias, a acusada teria falsificado um atestado de antecedentes criminais de um homem chamado João para poder trabalhar em um condomínio na cidade. Ela foi condenada a 23 anos de prisão por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga, em 2012, e estava em regime aberto desde o ano passado. Diante disso, o Ministério Público requereu seu retorno à prisão, mas a solicitação foi negada antes mesmo do término das novas investigações.
Para o Judiciário paulista, Elize não cometeu nenhum novo crime, e o juiz determinou o fim do processo, sob a ressalva de que se aparecer algum fato novo, a ação, que está em segredo de Justiça, será desarquivada.
O MP ainda pode recorrer da decisão de primeira instância, assim como recorre da negativa do retorno da condenada ao presídio. Nesse segundo caso, o advogado de Elize, Luciano Santoro, disse que houve perda de interesse recursal.