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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Juiz classificou plano do PCC para matar promotor como ‘macabro’

Os envolvidos teriam financiado aquisição de veículos e de armamento e a contratação de operadores para a execução de uma emboscada, aponta MP

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 ago 2025, 13h08 - Publicado em 30 ago 2025, 13h00

O juiz da 4ª Vara Criminal de Campinas, Caio Ventosa Chaves, citou na decisão que autorizou a prisão de empresários e de um líder do Primeiro Comando da Capital (PCC), que estariam por trás de um plano para matar o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, que o grupo criminoso arquitetou “um plano macabro” para executar o integrante do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), braço de investigação criminal do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), que atua na região do interior paulista.

“O alargamento das investigações que prosseguem desvendou a identidade de outros prováveis integrantes de organização criminosa que estariam, como consignado, cometendo os crimes que as motivaram e, o que é muito mais grave, planejando, justamente em face do avanço delas, a eliminação física de um dos promotores de Justiça integrante do aludido Gaeco”, registra o magistrado. “Os documentos ora apresentados, indubitavelmente, corroboram a necessidade das providências pleiteadas para permitir o aprofundamento ainda maior das investigações e evitar que tal plano macabro, se existente de fato, seja levado a efeito.”

A operação Pronta Resposta, deflagrada nesta sexta-feira, 29, pela Polícia Militar e pelo Gaeco prendeu os empresários Maurício Silveira Zambaldi e José Ricardo Ramos. Há ainda mandado de prisão em aberto contra um dos principais envolvidos e apontado pelo MP como integrante da sintonia final do PCC e um dos grandes operadores do tráfico de drogas no Brasil, Sergio Luiz de Freitas Filho, conhecido como Mijão. De acordo com informações da Promotoria, ele está há anos foragido e, possivelmente, escondido na Bolívia, de onde continua controlando esquemas de tráfico e lavagem de dinheiro.

De acordo com as apurações do MP, os envolvidos teriam financiado e providenciado a aquisição de veículos e de armamento e a contratação de operadores para a execução de uma emboscada ao promotor. “Contudo, o plano foi descoberto pelo Ministério Público, que identificou os articuladores e financiadores”, informou o MP. As investigações continuam para a identificação de outras pessoas envolvidas no plano que vinha sendo articulado.

Nota da Procuradoria-Geral de Justiça de São Paulo

A Procuradoria-Geral de Justiça vem a público para expressar o seu irrestrito apoio ao promotor Amauri Silveira Filho, alvo de um plano articulado por integrantes de facção criminosa com o objetivo de assassiná-lo. Por óbvio, esse suporte se estende a todo agente público que tem como missão reprimir aqueles que insistem em fazer da prática de delitos o seu meio de vida.

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Com apoio da Polícia Militar, a tentativa foi contida por meio da Operação Pronta Resposta. Pronta resposta, a propósito, que será dada por nossa instituição a qualquer um que desafiar o Estado Democrático de Direito, cuja marca é o império da lei. A população paulista pode ficar tranquila.

O eminente membro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) seguirá firme na sua missão, defendendo de forma inflexível a ordem jurídica. Destemor é a marca dos promotores e procuradores do MP-SP, que não recuarão sequer um centímetro no seu propósito de cumprir as atribuições que lhe foram conferidas pela Constituição Federal.

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