Israel-Hamas 100 dias: grupo faz ato em SP por liberação de reféns
Pedalada acontecerá neste domingo, 14, no Parque do Povo; 128 pessoas sequestradas ainda estão sob poder do grupo terrorista

Um ato de ciclistas em São Paulo marcará os 100 dias dos ataques do Hamas a Israel, reivindicando a liberação das 128 pessoas sequestradas que ainda estão sob poder do grupo terrorista. A “Pedalada pela libertação dos reféns” acontece neste domingo, 14, no Parque do Povo, a partir das 9h30.
A iniciativa é liderada pela equipe profissional de ciclismo Israel-Premier Tech, e acontece simultaneamente em outras cidades do mundo: Tel Aviv, Barcelona, Paris, Londres, Melbourne e Los Angeles.
No Brasil, a ação é realizada pela Universidade de Haifa, a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), a Organização Beit Halochem Brasil e a ONG StandWithUs Brasil. Segundo os organizadores, os interessados devem participar vestindo camiseta branca ou azul e podem compartilhar registros nas redes sociais usando a hasgtah #RidetoBringThemHomeNow.
Este é ao menos o terceiro evento público da comunidade judaica em São Paulo a respeito do conflito Israel-Hamas. No próprio mês de outubro, foi realizado um protesto pró-Israel pelo fim do terrorismo na Avenida Paulista e, na semana seguinte, um ato no Parque da Independência pedia a liberação de crianças feitas reféns pelo grupo terrorista.
Ataques
Na manhã de 7 de outubro de 2023, o Hamas conduziu uma série de atentados no sul de Israel, na região próxima à fronteira com a Faixa de Gaza, reduto do grupo. A ofensiva incluiu o disparo de milhares de foguetes, ataques a base militares e o massacre de mais de 1.200 israelenses, entre moradores de kibutzim da região e jovens que participavam de um festival de música. Cerca de 250 pessoas foram sequestradas pelos terroristas, das quais 110 foram devolvidas com vida durante o cessar-fogo temporário firmado em novembro — 128 reféns, no entanto, seguem nas mãos dos terroristas. Um deles, que continua desaparecido, é o brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos. Ele foi sequestrado quando saía para buscar uma neta e, desde então, não há notícias sobre seu estado de saúde. A família de Nisenbaum esteve no Brasil em dezembro do ano passado e, em encontro com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pediu esforços do governo nas buscas pelo brasileiro.