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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Inelegível, Zambelli quer manter ‘legado’ com mãe e filho candidatos

Condenada a dez anos de prisão e perda de mandato, deputada quer mãe na Câmara dos Deputados e filho como vereador

Por Heitor Mazzoco Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 Maio 2025, 18h25

A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) tentará manter o sobrenome da família na política federal depois de ser condenada a dez anos de prisão e se tornar inelegível. Ela anunciou em suas redes sociais nesta sexta-feira, 30, a sua mãe, Rita Zambelli, como pré-candidata a uma das vagas à Câmara dos Deputados por São Paulo. A parlamentar disse ainda que o filho João Zambelli também disputará eleições, mas a partir de 2028, quando deve buscar uma cadeira na Câmara de Vereadores da capital paulista.

“Diante do cenário de perseguição política que vivemos, em que quem defende a verdade, a família e a liberdade se torna alvo constante, é natural que eu queira garantir que esse legado permaneça vivo e ativo”, publicou por volta das 15h desta quinta no Instagram. “Por isso, tomei a decisão de transferir oficialmente a titularidade das minhas redes sociais, como herança, para minha mãe, Rita Zambelli, uma mulher íntegra, de princípios sólidos, que carrega os mesmos valores que sempre defendi”, escreveu.

Diante da condenação — ainda cabe recurso –, Zambelli afirmou que, ao colocar parentes para disputar cargos públicos, não será silenciada. “Sim, fiz essa transferência porque, caso se confirme minha inelegibilidade, há o risco real de que tentem me silenciar, inclusive nas redes. E, como minha mãe sempre foi ativa, firme e atuante, tomei essa decisão de forma transparente, responsável e absolutamente legítima”, afirmou na publicação. 

Carla Zambelli foi condenada junto com o hacker da Lava-Jato, Walter Delgatti Neto, por invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), a deputada orientou Delgatti a entrar clandestinamente no sistema judicial como uma tentativa de incitar atos antidemocráticos ao questionar a confiabilidade do sistema de Justiça. Os crimes cometidos, de acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), foram invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Delgatti foi condenado a oito anos e três meses.

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