Homem tenta entrar em cadeia com 24 celulares, 12 facas, arma e maconha
Servidor terceirizado foi monitorado por dois meses e preso nesta quinta-feira, 8, em Salvador

Um fato inusitado ocorreu em um presídio de Salvador nesta quinta-feira, 8. Operação conjunta da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e do Ministério Público da Bahia (MPBA) prendeu um servidor de uma empresa terceirizada que tentou entrar na Penitenciária Lemos Brito com 24 aparelhos celulares, doze facas, uma arma de fogo, onze carregadores portáteis e 500 gramas de maconha.
Os objetos estavam escondidos em compartimentos de equipamento utilizado por ele nos serviços de serralheria dentro do presídio. Cleones Manoel da Silva, proprietário da empresa Serralheria Nova Opção, segundo informação da Promotoria, foi encaminhado à delegacia por integrantes do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop), onde permanece disponível à Justiça.
Para o flagrante, agentes da inteligência da Seap e do MPBA monitoraram o servidor terceirizado por dois meses. De acordo com a legislação, tentar entrar com drogas em presídio é crime e pode render até cinco anos de cadeia.
Leia íntegra da nota do Ministério Público da Bahia
Ação conjunta de inteligência da Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) e do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) resultou nesta quinta-feira, dia 8, na prisão em flagrante de Cleones Manoel da Silva, proprietário da empresa Serralheria Nova Opção, terceirizada que presta serviços à Seap. Cleones foi surpreendido ao tentar ingressar com material ilícito na Penitenciária Lemos Brito (PLB), em Salvador. Ele foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil por uma equipe do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) da Seap, onde permanece à disposição da Justiça.
Foram apreendidos 24 aparelhos celulares, 12 facas, uma arma de fogo, 11 carregadores portáteis e 500 gramas de maconha, escondidos por ele em compartimentos do equipamento utilizado nos serviços de serralheria dentro da penitenciária. A abordagem foi realizada dentro da unidade prisional, com participação do diretor, diretor adjunto e policiais penais, após cerca de dois meses de monitoramento realizado pela Superintendência de Gestão Prisional (SGP), por meio da Diretoria de Segurança Prisional (DSP), com articulação direta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Grupo de Atuação Especial de Execução Penal (Gaep), do MPBA.