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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Fux quer ouvir governo Lula sobre pedido de abertura da CPI do INSS

Decisão do ministro pode esvaziar pedido de Nikolas Ferreira (PL-MG), pois, até todos os envolvidos serem escutados, Congresso pode abrir CPMI

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 30 Maio 2025, 11h11

Antes de tomar uma decisão no mandado de seguraça que Nikolas Ferreira (PL-MG) apresentou pedindo que a Justiça obrigue o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), a instalar a CPI do INSS, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Fux decidiu abrir prazo para que o governo Lula, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), se manifeste sobre o pedido.

Além do governo federal, o ministro também quer ouvir o INSS, a Controladoria-Geral da União (CGU), a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República (PGR). A decisão (leia abaixo) é de quinta, 29, mas foi publicada nesta sexta-feira, 30. Por isso, o prazo de quinze dias dado pelo ministro vai começar a contar a partir de segunda-feira, 2.

Na prática, a decisão de Fux pode esvaziar o pedido feito por Nikolas. O deputado decidiu judicializar o tema porque, apenas com a pressão que os parlamentares de oposição têm feito, Motta não cedeu e tampouco sinalizou que deve abrir o colegiado investigativo na Câmara.

Porém, na Casa ao lado, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), marcou para o dia 17 de junho a próxima sessão conjunta das duas casas legislativas — nesse dia, a abertura de uma CPMI (que, diferente da CPI, envolveria deputados e senadores) pode ser votada e aprovada. O senador já teria, inclusive, avisado ao Planalto que não conseguirá segurar a pressão dos parlamentares.

Como os prazos para manifestação são contados apenas em dias úteis, até os primeiros quinze dias acabarem será praticamente final de junho — pois há o feriado de Corpus Christi, no dia 19 de junho, e é frequente a Justiça emendar esses datas e não ter expediente.

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No último dia 22, Nikolas entrou com um mandado de segurança no Supremo acusando Hugo Motta de omissão e pedindo que a Corte o obrigue a abrir a CPI do INSS na Câmara. Para isso, ele usou como precedente uma situação que desfavoreceu Jair Bolsonaro, de quem é um aliado de primeira hora.

Em abril de 2021, o Supremo acatou um pedido de senadores de oposição ao governo e obrigou o Senado a abrir a CPI da Pandemia, que investigou, por exemplo, omissões deliberadas do ex-presidente na compra de vacinas.

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