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O ex-prefeito e deputado federal Naumi Amorim (PSD) lidera a disputa pela prefeitura de Caucaia, que fica na região metropolitana de Fortaleza e é a segunda maior cidade do Ceará (363 mil habitantes), segundo levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 14 e 17 de outubro pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgado nesta sexta-feira, 18.
De acordo com a pesquisa, Amorim tem 60,8% das intenções de voto contra 28,0% do ex-secretário estadual de Articulação Política, Waldemir Catanho (PT), que tem 28,0% — ele é apoiado pelo governador do estado, Elmano de Freitas (PT) e pelo ministro da Educação, Camilo Santana (PT). Outros 6,9% disseram que irão votar em branco, nulo ou nenhum, enquanto 4,2% afirmaram que não sabem ou não responderam.
O instituto perguntou quem o eleitor acha que irá vencer a eleição: 70,4% apontaram Amorim, enquanto 19,9% citaram Catanho.
Rejeição
O Paraná Pesquisas também perguntou em quem o eleitor não votaria de jeito nenhum: 55,8% citaram Catanho, enquanto 27,0% apontaram Amorim. Outros 6,5% disseram que poderiam votar em qualquer um dos dois, enquanto 14,6% não souberam ou não responderam.
A pesquisa ouviu 710 eleitores na cidade de Caucaia e foi registrada sob o nº CE-06014/2024
VEJA Mercado – sexta, 18 de outubro
O bate-cabeça entre Lula e Haddad dentro do governo e entrevista com Maílson da NóbregaAs bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta sexta-feira, 18. O presidente Lula afirmou que fica “muito irritado” quando é cobrado sobre os gastos do governo. Em entrevista à Rádio Metrópole, ele disse que quando um banqueiro “faz um banheiro ou uma calçada” e quando “um empresário paga os salários de seus funcionários, é investimento”, mas “quando é o governo, é gasto”. O presidente voltou a repetir que as despesas com saúde e educação não são gastos, mas, sim, investimentos. Lula afirmou que “é preciso parar com essa bobagem”. O discurso vai na contramão de tudo o que os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet têm pregado em entrevistas nas últimas semanas. Os chefes da Fazenda e do Planejamento têm dito que a agenda de cortes de gastos precisa ser levada a sério e que um pacote de propostas será apresentado a Lula depois do segundo turno das eleições municipais. O bate-cabeça dentro do governo é precificado com o dólar e os juros futuros nas alturas. Em outras palavras, o mercado não está comprando o discurso de Tebet e Haddad. Diego Gimenes entrevista Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda e colunista de VEJA.
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