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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Eterno favorito, Capitão Wagner diz o que pensa do apoio de Bolsonaro

Ex-deputado do União Brasil larga na frente na corrida pela prefeitura de Fortaleza, mas tem, por enquanto, dois bolsonaristas ‘puro-sangue’ no páreo

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 20 Maio 2024, 16h20 - Publicado em 20 Maio 2024, 16h03
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  • Líder das pesquisas de intenção de votos para a prefeitura de Fortaleza, Capitão Wagner (União Brasil) tenta atrair os outros dois postulantes da direita ao cargo para formar uma coligação única em torno de seu nome, mas é reticente naquilo que os une: a ideia de colar sua imagem à do ex-presidente Jair Bolsonaro. Quando questionado sobre o assunto, Wagner costuma dizer que não descarta apoio de aliados, mas faz uma ressalva: “Não vou ter padrinho político”.

    Embora use a pauta da segurança pública como tema principal e um discurso conservador nos costumes, Wagner tem uma relação ora de aproximação ora de distanciamento com o bolsonarismo. Tanto na eleição de 2020  à prefeitura de Fortaleza quanto na de 2022 ao governo estadual, ele evitou colar sua imagem à de Bolsonaro mesmo quando era o único candidato da direita, campo do então presidente.

    A postura se justifica nos números. Bolsonaro foi derrotado em Fortaleza nas duas eleições presidenciais que disputou — para Fernando Haddad em 2018 e para Lula em 2022. A maior votação do ex-presidente na capital cearense foi no segundo turno da eleição passada: 633 mil votos. É o mesmo patamar que Capitão Wagner obteve quando foi candidato a prefeito em 2020: pouco mais de 624 mil votos. Naquele ano, Wagner perdeu a eleição por uma margem apertada para o atual prefeito, José Sarto (PDT), que tenta a reeleição – ele aparece em segundo nas pesquisas mais recentes.

    A avaliação da campanha é que Capitão Wagner tem recall suficiente para bancar uma candidatura sem “padrinhos” nacionais numa disputa que terá, além de candidatos bolsonaristas, um nome do partido do presidente Lula – o atual presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, deputado Evandro Leitão (PT).

    ‘Cavalo paraguaio’

    Desde que liderou a greve de policiais militares e bombeiros, em 2010, Capitão Wagner participou de todas as eleições subsequentes no estado. Elegeu-se vereador, deputado estadual e federal, mas nunca conquistou um cargo no Executivo. No pleito mais recente, quando concorreu ao governo, obteve 1,6 milhão de votos. Sua meta deste ano, no entanto, é se livrar da pecha de “cavalo paraguaio” – expressão usada no esporte para designar competidor que larga bem mas é superado pelos adversários durante a disputa.

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    Bolsonaristas

    A postura do Capitão Wagner em relação ao ex-presidente, que deixou o Exército com a mesma patente de capitão também para entrar na política, contrasta com a dos outros representantes da direita nessa eleição municipal na capital cearense, o deputado federal André Fernandes (PL) e o senador Eduardo Girão (Novo).

    Fernandes se apresenta como o candidato de Bolsonaro e pretende fazer uma campanha colada na imagem do ex-presidente para se tornar um nome competitivo. Sua pré-candidatura foi lançada no dia 11 de abril, com a presença de Bolsonaro e parlamentares que formam sua base no Congresso, como o senador Magno Malta (PL-ES) e o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Ao discursar, Fernandes afirmou que foi Bolsonaro quem o “forjou” na política e disse ser um “soldado” do ex-presidente.

    Eduardo Girão lançou a candidatura em dezembro passado, e reuniu parlamentares da direita como os senadores Marcos Pontes (PL-SP), Magno Malta (PL-ES) e Sergio Moro (União Brasil-PR). O senador ainda não conseguiu uma declaração pública de Bolsonaro à sua candidatura, mas, no Congresso, é um dos parlamentares da tropa de choque bolsonarista, e atua principalmente na defesa da pauta conservadora de costumes, oposição ao governo e ataques ao Judiciário.

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