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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Estudo: após tragédia, preocupação com mudanças climáticas dispara no Sul

Pesquisa inédita aponta que região lidera em temores de impactos do clima e planejamento de adaptações das residências

Por Bruno Caniato 29 jun 2024, 16h53

A devastação causada pelas chuvas intensas no Rio Grande do Sul gerou, entre outras consequências, um alto nível de alerta da população sobre os impactos causados pelas mudanças climáticas. Uma pesquisa inédita divulgada pela Brain Inteligência Estratégica nesta sexta-feira, 28, indica que os habitantes da região Sul lideram no Brasil em preocupação com prejuízos ambientais e planos de adaptação a futuras catástrofes.

Segundo o levantamento, 48% dos brasileiros se dizem “um pouco preocupados” ou “muito preocupados” com a segurança de suas casas contra desastres causados por fenômenos climáticos — entre a população do Sul, a parcela que expressa temores com os impactos chega a 62%. No oposto extremo, estão os habitantes da região Centro-Oeste, onde 67% dos entrevistados se disseram “nada preocupados” com as mudanças do clima.

Outro indicador que predomina no Sul é a consideração dos fatores ambientais e climáticos na hora de escolher um novo imóvel: as circunstâncias influenciam a decisão de 60% dos moradores do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, enquanto a média entre todos os brasileiros fica em 49%. Além disso, chega a 36% a parcela de sulistas que já possuem ou pretendem fazer um plano de adaptação de suas próprias residências para as mudanças climáticas.

Para o CEO da Brain, Fábio Tadeu Araújo, a crise das chuvas no Rio Grande do Sul contribuiu com o maior nível de atenção sobre o clima, mas já existe uma crescente conscientização no Brasil em relação às adaptações contra desastres ambientais. “A preocupação com fatores climáticos tem influência das chuvas no estado, mas o plano de reparos é mais amplo que o motivo gaúcho”, avalia.

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Mais velhos sentem maior impacto

Outro destaque da pesquisa é a variação no grau de preocupação entre diferentes gerações populacionais. O levantamento aponta que os “baby boomers” (60 a 78 anos) são o grupo que mais se diz impactado por mudanças climáticas — o fenômeno mais citado é o aumento de temperatura, relatado por 70% dos entrevistados, acima da média geral de 63%.

No entanto, é na “geração Z” (21 a 27 anos) que predominam os temores em relação aos riscos de desastres ambientais. No grupo dos mais jovens, 51% expressam alguma preocupação com a segurança de suas casas e apenas 39% consideram suas residências seguras contra catástrofes, enquanto estas parcelas são de 43% e 49%, respectivamente, entre os entrevistados mais velhos.

O aquecimento global, por sua vez, é uma percepção que atravessa todas as gerações e regiões do país. No total, três em cada quatro brasileiros mencionaram a elevação das temperaturas entre os fenômenos climáticos mais frequentes, segundo a pesquisa da Brain.

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