Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Escolas cívico-militares: sob protestos, Alesp aprova projeto de Tarcísio

Proposta teve 54 votos favoráveis e 21 contrários; sessão foi marcada por gritaria e embate entre estudantes e policiais militares

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 Maio 2024, 20h36 - Publicado em 21 Maio 2024, 20h09
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Após sessão marcada por confusão entre manifestantes contrários à iniciativa e a Polícia Militar, a Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou na noite desta terça-feira, 21, o projeto que deverá regulamentar as escolas cívico-militares no estado.

    Em mais uma vitória do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), o Projeto de Lei Complementar (PLC) 9/2024, de autoria do próprio Executivo, teve 54 votos favoráveis — eram necessários, no mínimo, 48 — e 21 contrários. As emendas do projeto, que são alterações ao texto principal, foram rejeitadas.

    O líder do governo na Alesp, o deputado Jorge Wilson Xerife do Consumidor (Republicanos), o relator, deputado Carlos Cézar (PL), e demais integrantes da base aliada, comemoraram a aprovação. “Prevaleceu a vontade da maioria da população paulista, apesar do tumulto causado por alguns professores-militantes e pseudoalunos!”, publicou o deputado Lucas Bove (PL).

    Mesmo durante a votação, a sessão foi marcada por gritaria na galeria, onde manifestantes contra e a favor do projeto entoaram vaias e palavras de ordem.O presidente da Casa, deputado André do Prado (PL), teve que interromper em diversos momentos as falas de deputados que antecedem a votação devido ao barulho. “Estou pedindo silêncio para vocês. Tem uma deputada agora que fará o encaminhamento. Como vocês são educados, são bem-vindos nessa Casa pelo sistema democrático, a deputada vai agora se pronunciar. A hora que acabar a sessão vocês continuam fazendo a manifestação de vocês”, disse.

    https://x.com/lucasbovesp/status/1793046241858723969

    Continua após a publicidade

    O projeto

    Uma das principais bandeiras “sobreviventes” do bolsonarismo, as escolas cívico-militares têm tido dificuldade para “emplacar” em São Paulo.

    Em março, o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) enviou à Assembleia Legislativa (Alesp) o projeto para regulamentar a modalidade de ensino no estado já ambicionando ampliar o número de unidades — atualmente, são dezesseis.

    Segundo deputados da base de Tarcísio e favoráveis ao texto, tanto a oposição quanto a própria Alesp têm criado obstáculos para a tramitação. “É ano de eleição e a Casa está funcionando a passos lentos. A oposição não quer o projeto e fica usando regimento para postergar. Obstruindo, lendo relatório, colocando requerimento. Criando desgaste”, diz o parlamentar.

    Continua após a publicidade

    O texto enviado pelo governo prevê que o programa de escolas cívico-militares seja implantado na rede pública de ensino fundamental e médio, em unidades já existentes ou em escolas novas.

    Para isso, o governo deverá considerar índices de vulnerabilidade social e rendimento escolar, além de consultar a aprovação da militarização, por meio de consulta pública, entre a comunidade escolar.

    O movimento para regulamentar o modelo próprio de escolas cívico-militares em âmbito estadual ganhou tração após o Ministério da Educação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidir encerrar o programa federal que tratava da modalidade, em julho do ano passado. Em dezembro, Tarcísio anunciou que manteria o projeto estadual e que enviaria o texto à Alesp.

    No quadro geral, um dos planos do governo paulista é alçar o estado ao primeiro lugar do Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb), que mede o fluxo escolar e o desempenho de alunos da rede pública. A ampliação do programa cívico-militar é uma das estratégias para atingir essa meta: a ideia é que, inicialmente, as unidades deste modelo sejam implementadas em escolas com baixo desempenho no indicador.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.