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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho e Isabella Alonso Panho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Em depoimento a CPMI, hacker confirma relatos antecipados por VEJA

Em conversa com a reportagem no final de 2022, Walter Delgatti Neto contou como foi contatado pela deputada Carla Zambelli para atuar contra as eleições

Por Da Redação Atualizado em 13 Maio 2024, 22h44 - Publicado em 17 ago 2023, 10h38

O hacker Walter Delgatti Neto, que ganhou notoriedade por divulgar conversas sigilosas envolvendo membros da Lava-Jato, no caso que ficou conhecido como “Vaza-Jato”, confirmou em depoimento à CPMI do 8 de Janeiro na manhã desta quinta-feira, 17, o relato que ele havia feito a VEJA sobre a participação dele em trama para desacreditar o resultado eleitoral.

Delgatti disse aos parlamentares que ele foi contratado pela deputada Carla Zambelli (PL-SP) para trabalhar em uma trama que tinha o objeitvo de desacreditar o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o resultado da eleição presidencial conforme revelou o próprio Delgatti a VEJA em matéria publicada em fevereiro deste ano, do repórter Reynaldo Turollo Jr.

Delgatti foi preso na quarta-feira, 2 de agosto, mesmo dia em que a Polícia Federal realizou buscas em endereços de Zambelli em São Paulo e Brasília. Ambos são suspeitos de orquestrar a invasão dos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ocorrida em janeiro deste ano, com o objetivo de plantar documentos falsos incriminando Moraes.

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Em agosto do ano passado, a parlamentar articulou uma reunião entre Delgatti e o então presidente Jair Bolsonaro, em visita que também foi flagrada com exclusividade por VEJA — leia reportagem aqui. Durante o encontro, realizado fora da agenda oficial, Bolsonaro teria proposto a Delgatti que ele assumisse a autoria de um grampeamento ilegal de Moraes que, mais cedo ou mais tarde, viria a público. “Eles precisam de alguém para apresentar (os grampos) e depois eles garantiram que limpam a barra”, confidenciou a VEJA.

Além de interceptar as comunicações de Moraes, o hacker também conversou com militares das Forças Armadas, também a mando de Zambelli, como mostrou VEJA, para fortalecer a teoria conspiratória propagada por bolsonaristas de que as urnas eletrônicas apresentariam falhas técnicas que as invalidariam como sistema eleitoral.

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